Tiro no pé – Vivendo uma crise político-institucional grave e com problemas na campanhapela reeleição, apesar dos números pouco confiáveis daspesquisas de opinião, a petista Dilma Vana Rousseff está prestes a arrumar inimigos por intolerância religiosa.
Disputando o direito de comandar por mais quatro anos os destinos de um país eminentemente católico, mas com diversidade religiosa crescente, Dilma agora é refém da cretinice de alguns integrantes do Partido dos Trabalhadores, mais precisamente do presidente da Juventude do PT (ele se apresenta como tal), Fernando Moura, que nas redes sociais vem atacando o judaísmo. Isso significa que Moura, além de discriminador, é um obtuso em termos político-eleitorais.
Em mensagem postada recentemente, Fernando Moura classifica o judaísmo como religião pretensiosa porque “se põe como raça”. Ode à ignorância plena, Moura foi além e disparou: “Qualquer religião é uma tosquice em plenitude. Mas o judaísmo é indescritível. É a pior, pra dizer o mínimo”.
Na fracassada tentativa de defender um pensamento tão obtuso quanto bizarro, opresidente da Juventude do PT justifica seu posicionamento quase criminoso alegando que “seria contra Hitler, como hoje sou contra Israel”.
Que Dilma Rousseff não morre de amores por Israel todos sabem, além da sua conhecida queda pelo terrorismo praticado pelos palestinos, mas esse momento deintolerância religiosa é de uma burrice inenarrável.
Fosse o Brasil um país minimamente sério, esse senhor já teria sido chamado pelas autoridades para as devidas explicações, pois sua postura na rede mundial de computadores é de incitação à discriminação. De igual modo, fosse o PT um partido político minimamente confiável, Fernando Moura já teria sido afastado da agremiação. Mas esse tipo de conduta é mero devaneio, pois o Partido dos Trabalhadores tem se esforçado nos últimos anos para manter a sua essência utópica.
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