Ao dizer que o Brasil não passa de ser “politicamente irrelevante” e um “anão diplomático”, Israel atirou no que viu e acertou em cheio, mas acertou também no que não viu. Sim, porque não é de hoje que o nosso país é “irrelevante” e “anão” em política externa. Isso ocorre desde que esse bando político que pode ser identificado, hoje, como “Sofisticada Organização... ” ou, mais familiarmente, como Partido do Mensalão, ocupou o poder. Vejamos, então, algumas das provas da sua “irrelevância” e “nanismo”.
Provou-a
quando preteriu os reais interesses que deveriam nortear sua política externa, por um alinhamento ideológico, canhestro e cego,
quando Lula da Silva disse, para puxar o saco do Irã, que o conflito do Oriente Médio não passava de ser um Vasco x Flamengo,
quando Lula da Silva rumou para lá, arvorando-se em mediador de crise, e foi praticamente ignorado, senão escorraçado, por ambas as partes,
quando passou a submeter os interesses legítimos da nossa política externa a um bando de celerados que conspiram contra as liberdades democráticas no continente, sob a égide do Foro de São Paulo,
quando Lula da Silva transformou a nossa embaixada em Honduras em hotel 5 estrelas para abrigar um candidato a ditador, o narcopresidente Zelaya, correndo o risco de insuflar uma guerra civil naquele país,
quando Lula da Silva comparou presos políticos cubanos a bandidos comuns e os deixou morrer de inanição nas masmorras cubanas,
quando Lula da Silva ordenou que dois boxeadores cubanos que haviam buscado refúgio no Brasil fossem imediatamente capturados e deportados para a ilha-presidio, num avião do ditador venezuelano Hugo Chávez,
quando se curvou diante da inominável afronta que teria sido cometida pelo presidente da Bolíva, Evo Morales, que ordenou a revista de um avião da FAB em que se encontrava o ministro da Defesa do Brasil, Celso Amorim, com o uso, até, de cães farejadores, sob a suspeita de que estivesse dando abrigo a um foragido político daquele país,
quando Lula da Silva se calou diante da expropriação, manu militari, de instalações da Petrobrás na Bolívia,
quando Lula da Silva, ferindo tratados internacionais e a própria determinação do STF, deu abrigo a um terrorista internacional condenado pela justiça italiana devido a assassinatos que cometeu,
quando passou a trocar afagos com ditadores e ditaduras do mundo todo,
quando deu asilo a terroristas das Farcs,
quando declarou que os terroristas, sequestradores, narcotraficantes e assassinos das Farcs não são o que são, ou seja, tudo isso, mas apenas insurgentes,
quando Lula da Silva gravou vídeos para interferir em campanhas eleitorais de países vizinhos, em favor dos candidatos do Foro de São Paulo,
quando Dilma fez vistas grossas diante das violações de direitos humanos na Venezuela, com o assassínio de manifestantes nas ruas de Caracas, e a prisão e tortura de dezenas, talvez centenas de outros,
quando se engajou num programa que, a pretexto de cuidar da saúde dos brasileiros, visa, precipuamente, financiar a ditadura cubana, com o agravante de ser baseado na exploração de mão de obra em regime análogo ao da escravidão,
quando passou a financiar obras em Cuba e em países africanos, por interesse ideológico e, talvez, por interesses outros, inconfessáveis, sem a devida fiscalização dos órgãos públicos do nosso país,
quando se calou diante da criminosa derrubada de um avião, com morte de 298 pessoas, pelos separatistas armados por Putin,
quando feriu direito legítimo do Paraguai, preterindo este país para que a protoditadura venezuelana de Chávez ocupasse o lugar que seria dele no Mercosul,
quando tratou, recentemente, de modo servil, o ditador cubano Raul Castro, hospedando-o, inclusive, na Granja do Torto,
quando,finalmente, numa notinha vergonhosa, parcial, ideologicamente militante, “irrelevante” e “anã” deplorou “o uso desproporcional da força” por parte de Israel, ignorando que este país se encontra em guerra pela própria sobrevivência , com terroristas armados até os dentes, que já lançaram pelo menos dois mil mísseis contra o seu território e que se valem de civis como escudos humanos.
É pouco? Querem mais, então? É simples: basta reeleger Lula da Silva pela terceira vez, dando uma procuração de mais quatro anos para a sua desgovernanta Dilma.
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