domingo, 28 de setembro de 2014

22 CELEBRIDADES QUE SÃO CONTRÁRIAS AO DESARMAMENTO CIVIL

De Brad Pitt à Whoopi Goldberg, conheça as celebridades que assumem a bandeira da posse de armas numa das discussões mais calorosas em todo mundo.
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Brad Pitt

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“Eu sinceramente não acredito que você pode colocar sanções ou algemas naquilo que já aconteceu. Nem quero fingir que o mundo é diferente daquilo que assistimos naquela noite. Os Estados Unidos é um país fundado sobre armas. Está em nosso DNA. Isso é muito estranho, mas eu me sinto melhor quando tenho uma arma. É sério. Eu não me sinto seguro, não sinto que a minha casa está completamente segura, se eu não tiver uma [arma] guardada por aqui. Essa é a minha visão”, essas foram as palavras do ator numa entrevista para a revista britânica Live, quando perguntado sobre o controle mais rígido de armas – pauta que surgiu em resposta ao tiroteio que ocorreu num cinema no Colorado em 2012.
Pitt também construiu recentemente um campo de tiro no valor de US$400 mil como presente de casamento para Angelina Jolie.

Angelina Jolie

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Angelina Jolie é uma ávida atiradora (claro, ela tem um campo de tiro de US$ 400 mil) e diversas vezes já expressou seu apoio à Segunda Emenda da Constituição dos Estados Unidos, que garante o direito do cidadão de manter e portar armas.
Em 2008, num entrevista ao jornal britânico Daily Mail, Jolie afirmou:
“Eu comprei as armas originais, armas de verdade iguais às que eu nós usamos no filme Tomb Raider para segurança. Brad e eu não somos contra a posse de armas em casa, e até temos uma. E sim, nós estamos dispostos a usá-la se for necessário… Se alguém entrar na minha casa e tentar ferir minhas crianças, eu não vejo nenhum problema em atirar.”

Joe Perry, do Aerosmith

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Perry recentemente demonstrou seu apoio à Segunda Emenda numa entrevista na Fox News.
Ele diz: “Eu sempre fui fascinado por armas. Eu cresci nos Estados Unidos, isso é parte de nossa herança e está escrito nas leis como este país deve ser governado. […] Estive fascinado com todos os tipos de armas toda minha vida, e como tenho sido capaz de me dar ao luxo de adquirir algumas aqui e ali, comecei a colecionar.”

Miranda Lambert

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“Eu carrego uma arma. Eu sofri uma ameaça de morte anos atrás e foi realmente ameaçador. Mas eu não quero guarda-costas. Eu sou minha própria segurança”, disse a cantora country numa entrevista à revista Self.

Johnny Depp

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O ator que fez fama em Piratas do Caribe conta que gostava de praticar tiro quando era criança e que pretende ensinar seus filhos a atirarem.
“A gente gostava de sair apenas para alinhar um monte de latas e atirar nelas com rifles, pistolas e as vezes, sub-metralhadoras”, Depp admite. “Quando eu era uma criança, era numa atmosfera controlada, nós não estávamos atirando em humanos – estávamos apenas atirando em latas e garrafas na maioria das vezes. Eu certamente levarei meus filhos para praticarem tiro ao alvo”, disse em 2009.

Clint Eastwood

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Essa lista não estaria completa sem ele. Clint é um dos mais conhecidos apoiadores da Segunda Emenda e da Associação Nacional de Rifles (NRA, em inglês) e de outras organizações pró-armas.
Certa vez, ele disse: “Eu tenho uma política bem estrita sobre controle de armas: se existe alguma arma próxima, eu quero estar em posse dela.”

James Earl Jones

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Assim como Clint, James Earl Jones também é um apoiador da NRA. Numa das citações mais famosas sobre armas, James diz:
“O mundo está cheio de violência. Porque os criminosos carregam armas, nós cidadãos decentes e cumpridores da lei também deveríamos ter armas. Caso contrário, eles ganharão e as pessoas decentes serão os perdedores.”

Whoopi Goldberg

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A atriz Whoopi Goldberg é conhecida por ser alinhada com o Partido Democrata, notavelmente um partido desarmamentista. A atriz, porém, discorda desse ponto com o partido e numa entrevista feita em 2012, revelou que mantém uma arma e que participa ativamente como membro da NRA.
Após revelar na TV que portava armas, a entrevistadora questionou:
“E você está carregando ela agora?”.
Whoopi respondeu, sem pensar duas vezes:
“Você não vai querer descobrir.”
A frase virou hit, levantando aplausos da plateia.

Bruce Willis

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O ator de Duro de Matar é literalmente “duro de matar”.
Apesar de se considerar um pacifista, Bruce afirma que não pensaria duas vezes antes de puxar o gatilho caso estivesse ameaçado de morte.
“Todo mundo deve ter o direito de portar armas. Se você tira as armas das mãos de seus portadores legais, então apenas criminosos terão armas.”

Ice-T

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O rapper e ator defende o porte de armas não apenas como forma de autodefesa, mas como uma forma de oposição às imposições do governo.
Em 2012, Ice afirmou:
“O direito de portar armas [existe] porque essa é a última forma de defesa contra a tirania. Não é para caçar.”

Charles Barkley

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O jogador de basketball da NBA contou em 2012 à NBC que porta uma arma pois teme pela violência.
“Eu sei como qualquer um reagiria quando algo como foi o caso do Belcher acontece”, referindo-se ao caso do jogador de futebol americano Jovan Belcher, que assassinou a namorada dentro de casa e depois cometeu suicídio. 
O jogador também afirmou que carrega armas há um bom tempo “mesmo quando eu morei na Philadelphia [onde o porte de armas é proibido], eu tinha uma arma, eu carreguei uma arma no meu carro todo ano de minha vida desde quando eu tinha 21, 22 anos. Nunca tive que usá-la”.

Tom Selleck

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Selleck é um grande apoiador de políticas pró-armas e é porta-voz da NRA.
O ator é conhecido por participar de debates e manifestações defendendo o direito de portar armas e, apesar das várias pressões que já sofreu, nunca mudou seu ponto de vista sobre a autodefesa.

Chuck Norris

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Chuck Norris já é bem conhecido por sua militância em defesa do direito de portar armas, apesar de seus punhos já serem mais mortais que qualquer metralhadora.

Eric Clapton

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O músico pratica tiro desde 2003 e até chegou a fazer uma coleção de armas. Clapton diz que uma arma não é só “uma ferramenta de trabalho, mas é uma magnífica peça de arte também”.
Apesar disso, ele se desfez de uma parte de sua coleção de rifles em 2008:
“[As armas] seguiram o mesmo padrão de quando eu colecionava guitarras. Eu fico obcecado, depois fico tomado por aquilo e finalmente começo a diminuir a minha coleção.”

Gary Sinise

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O ator e músico Gary Sinise vem apoiando a Segunda Emenda há um bom tempo.
Para ele, como os criminosos não largarão suas armas tão cedo, a população não deve ceder o seu direito de também ter armas para se defender.

Joe Mantegna

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O ator consagrado pelo papel de Joey Zasa, em O Poderoso Chefão, também é um armamentista.
Atualmente, Joe apresenta o programa de TV Gun Stories, onde ele conta fatos e curiosidades sobre suas armas favoritas, incluindo a clássica Colt M1911.

Adam Baldwin

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Sim, John Casey também usa armas na vida real, além de ser um conhecido militante da causa.
Frequentemente, Adam usa seu Twitter, onde possui mais de 100 mil seguidores, para disseminar sua visão sobre armas de fogo. O ator também escreve colunas de opinião falando sobre sua visão em relação ao tema.

Kevin Sorbo

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O ator que se tornou conhecido pelo papel como Hércules em Hércules: uma Lendária Jornada já abandonou as espadas e o arco e flecha. O Hércules moderno usa e recomenda armas automáticas.

R. Lee Ermey

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O ator e ex-fuzileiro naval também é um dos porta-vozes da fabricante de armas Glock.
Assim como Chuck Norris, Ermey também participa de comerciais defendendo a causa armamentista.

Dan Bilzerian

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O ator que se tornou famoso pela sua participação nas redes sociais e tem sido um grande apoiador dos direitos armamentistas.
Sua conta no Instagram é repleta de fotos de sua coleção de armas, geralmente com algum de seus gatos por perto.

Dean Cain

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O ator Dean Cain tem usado seu perfil no Twitter como forma de demonstrar seu descontentamento com o controle de armas.
Numa entrevista ao jornal Canadense GlobalNews, Dean afirmou:
“Se eu penso que a violência com armas é um problema? Sem dúvidas. Se eu penso que mais controle sobre armas é a solução? Não. Eu me preocupo quando meu filho vai à escola, porque eu sei que lá é uma zona livre de armas e eu sei que se alguém entrar com uma arma de fogo lá, não haverá ninguém para pará-lo.”

James Hetfield, do Metallica

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O vocalista da banda de metal mais conhecida do mundo também é um apoiador dos direitos de armas para autodefesa e para caça.
Numa entrevista à revista Fiel and Stream, Hetfield afirmou:
“Eu amo minhas armas. Eu amo [saber] que meu pai me deu elas por suas próprias mãos, e eu estou cuidando delas.”

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Doutrinação nas escolas: Professor explica a desigualdade social a partir da visão de Karl Marx – Segue o comentário em azul do SSXXI

Leia em vermelho comunista o absurdo que está sendo ensinado nas escolas brasileiras:

Diferença entre classes está atrelada ao modo de produção capitalista. Fábio Medeiros enumera caminhos para o fim desse contraste.

A desigualdade social provocada pela concentração de renda e o contraste das grandes cidades brasileiras. Esses são assuntos abordados na aula de sociologia do Projeto Educação desta sexta-feira (9).

De um lado a vida confortável nos apartamentos luxuosos dos bairros nobres da cidade. De outro, a pobreza, a vida difícil de quem precisa sobreviver na miséria, muitas vezes, sem condições básicas de higiene, sem acesso à educação, à cultura, ao lazer. É a desigualdade cada vez mais presente na sociedade.

"Quando nos deparamos com uma realidade como essa, quem tem uma visão humanística sente-se muito chocado, sensibilizado, porque é algo que não se admite na consciência humanística a condição de vida humana diante de tanto progresso, de tanta tecnologia, de tanto acesso hoje a bens e serviços que todos podem ter e nos deparamos com uma desigualdade tão visível", comenta o professor de sociologia Fábio Medeiros.

O primeiro intelectual a falar sobre a desigualdade entre as classes foi o alemão Karl Marx, criador da doutrina comunista moderna. "A visão de Karl Marx, que era muito mais economista do que mesmo sociólogo, deu uma contribuição muito grande ao estudo sociológico. A desigualdade social está atrelada necessariamente ao modo de produção capitalista que não é justo, não é igual. Possibilita um processo de desigualdade muito intenso. Então o modo de produção que visa o lucro, através do acúmulo de capital e da exploração de trabalho, na visão marxiana é uma visão que possibilita a gente a entender porque essa desigualdade se estabelece e aqui a gente visualiza isso", explica Medeiros.

Para Marx, o indivíduo pode fazer suas escolhas, mas as condições sociais são influenciadas pelas condições econômicas. "Há elementos que o indivíduo pode fazer suas escolhas, mas as determinações sociais nesse caso são muito influenciadas pelas determinações econômicas na perspectiva marxiana. Praticamente a economia, então a concentração de renda, a gente poderia dizer na mão de poucos, ou daqueles que detêm os meios e os modos de produção praticamente dizem e estabelecem o processo de desigualdade social, o que é gritante, lamentável e chocante", diz o professor.

Será que existem caminhos que levam para o fim da desigualdade social? "O estado pode minimizar essa desigualdade social através das políticas públicas. Favorecer uma melhor empregabilidade, propiciar políticas de inclusão social, através da educação, não só formal, mas profissionalizante, de cultura e lazer, acesso à saúde também que é fundamental e às condições de moradia dignas. Para isso o estado tem que fazer o seu papel através da própria função que lhe é cabível, daquilo que o cidadão paga e ele tem que retribuir pelos impostos que ele recebe com a arrecadação. As classes sociais, em especial as classes mais altas, elas têm que também se sensibilizarem para se permitir essa compreensão e esse papel de ação estatal", conclui Fábio Medeiros.

Comentário do subversivo

Artigo completamente falacioso. Karl Marx já foi refutado, tanto na teoria, por economistas como Böhm-Bawerk, Mises, Hayke (Prêmio Nobel), assim como na prática, através da experiência do comunismo na Ex- URSS, Coreia do Norte, Cuba e, agora, Venezuela. A economia não é um jogo de soma zero. No livre mercado, o enriquecimento de uns não significa o empobrecimento de outros. A pobreza e desigualdade são estados inerentes à raça humana; estamos lidando com meios escassos, aquele que melhor souber interpretar as preferências do mercado terá, através dos próprio mérito, melhores chances de sobressair. Anon, SSXXI 

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Direito ao Porte de Armas? Claro que Sim (por Alice Salles)

Estou cansada de argumentos cafajestes, retrógrados e estadistas proferidos por gente que não gosta de liberdade quando o assunto é porte de arma. Arma é um objeto inanimado, entenderam? Fim de papo.
girl gunO Brasil não viveu qualquer coisa parecida com um governo liberal em nenhuma etapa de seu desenvolvimento. Em nenhum momento da história, a República Federativa do Brasil manteve um sistema governamental que dissolvesse qualquer ligação entre Estado e a vida privada do indivíduo, logo é fácil entender a razão por detrás do medo que o Brasileiro tem em confiar em outro Brasileiro.
Armas, como o gibi da turma da Mônica que você lia quando moleque ou o jornal que você comprou hoje pela manhã são apenas objetos. Propriedades. Coisas.
Os sapatos que calçam seus pés possuem finalidades essenciais para a sua pessoa: eles protegem seus pés dos cacos de vidro das calçadas imundas e do asfalto quente. Eles também combinam com as demais peças que você está vestindo.
A arma na cintura de um cidadão não fardado também tem uma finalidade importantíssima para ele: avisar  para os demais que se alguém tentar fazer-lhe qualquer mal, ele saberá se defender.
Em países onde cidadãos comuns são liberados para carregarem armas legalmente, ferimentos e mortes causadas por armas de fogo são menos comuns. Não estou emitindo uma opinião, estou declamando um fato.
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Clique na imagem para ler o artigo da Forbes sobre armas e crimes
O debate moral envolta da posse de armas de fogo é de fato tocante e pode até parecer como o fruto de uma mente bem-intencionada para a grande maioria da população que não tem muito tempo pra digerir o que ouve. A verdade é que boas intenções não importam. Por definição, liberdade dá ao homem o direito à propriedade. Propriedade essa que diz respeito ao homem em si e aos bens que ele possui. Bens esses que respondem aos seus desejos e necessidades. Enquanto o cidadão não está machucando, invadindo ou depredando a propriedade alheia, nada nesse mundo pode ou deve impedi-lo de exercer seu único direito como humano na terra.
Independentemente do quão ofendido você se sente porque alguém possui uma arma.
Eu por exemplo acho sandálias Havaianas umas aberrações da natureza. Elas me ofendem! Nem por isso faço pressão para o governo banir tamanhos trastes da vida do Brasileiro comum. Contanto que você não me estapeie com esses objetos de borracha, eu não chamo a polícia.
A arma de fogo, tal qual um taco de baseball ou uma vassoura, é um objeto que só possui qualquer finalidade após a mesma ser definida pelo seu dono.
No momento que o cidadão comum perde a liberdade de ter o que quer e deve ter por natureza e/ou necessidade, ele perde sua qualidade de indivíduo. A partir do momento que apenas um oficial fardado pode carregar uma arma de fogo, o indivíduo passa a ser súdito e perde sua qualidade de indivíduo soberano.
Em outras palavras: a partir do momento que o estado decreta o fim de liberdades individuais e o fim de direitos de propriedade, o indivíduo deixa de exercer seu papel em uma sociedade livre.

David Bowie, Ronald Reagan & o Muro de Berlim


“Heróis”
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“I can remember/ Standing by the wall/ And the guns, shot above our heads/ And we kissed, as though nothing could fall”
Uma jovem cantora chamada Antonia e um produtor musical chamado Tony tinham um relacionamento secreto na Alemanha em meados dos anos 70. Eles se encontravam debaixo de torres de vigia onde guardas da Alemanha Oriental vigiavam o muro de Berlim. Enquanto David Bowie gravava seu disco Heroes em um estúdio na Berlim Ocidental, ele testemunhou um desses encontros. Enquanto escrevia a letra de Heroes, Bowie decidiu contar a história de dois jovens que, por conta do muro erguido pelo bloco oriental, arriscavam-se para poderem se ver.
O Rock influenciou jovens da Alemanha Oriental
Por causa do grande esforço da iniciativa privada e do crescimento do mercado negro por detrás da cortina de ferro, jovens que viviam sob o regime comunista entraram em contato com o Rock and Roll. Moradores da Alemanha Oriental usavam chapas de plástico de raio X para registrar gravações de áudio. As placas eram contrabandeadas do oeste e como eram flexíveis, Orientais escondiam as chapas enroladas em suas luvas. Durante os anos 60, vários álbuns dos Beatles foram distribuídos pela Alemanha Oriental dessa forma.
A música foi responsável por um movimento que eventualmente derrubou a ordem política na União Soviética. Jovens queriam se divertir sem temer por suas vidas. Eles queriam ser livres.
Através da música, elementos da cultura ocidental foram expostos e muitos jovens começaram a entender que a “doença ocidental” nada mais era do que a exaltação do indivíduo como um ser soberano e independente. Por conta do controle governamental sobre a economia e a dependência que o bloco oriental tinha em relação à União Soviética, bens de consumo eram escassos. Por conta da falta de sinais do mercado, planejadores centrais eram incapazes de oferecer produtos e serviços básicos à população. Moradores da Alemanha Oriental sofriam por conta da ineficiência do sistema de planificação. Jovens começaram a notar que no Ocidente, pessoas tinham liberdade o suficiente para trabalharem, ganharem a vida e… fazerem música.
“Derrube este muro!”
Quando o Leste deixou de resistir ao Rock, David Bowie e outros músicos populares da época anunciaram um show no lado ocidental de Berlim com tempo de sobra para que planejadores do evento pudessem anunciar o mesmo com o uso de alto-falantes. Os anúncios podiam ser ouvidos do outro lado do muro onde jovens tiveram tempo o suficiente para se organizarem e desfrutarem do concerto.
Forças armadas do bloco oriental tentaram dispersar as multidões que gritavam em coro “derrubem o muro!” Uma semana depois desse evento, Ronald Reagan disse a Gorbachev durante seu discurso que o muro devia ser derrubado.
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Deturpação do funcionamento da economia de mercado
A União Soviética entrou em colapso econômico justamente porque planejadores governamentais não entendiam que a produção em massa é a única forma de se satisfazer as necessidades de todos os membros do povo. Sem um sistema de preços, o mercado não fornece sinal nenhum aos produtores e um grande número de indivíduos sofrerão as consequências da falta de liberdade econômica.
O ocidente não influenciou o oriente por conta de alguma tática terrível de persuasão do capitalismo, mas sim por que a promessa de uma vida melhor, mais pacífica e próspera por conta do estabelecimento de uma economia de mercado falou mais alto do que o som dos fuzis.

Lobby da pedofilia: está bem na sua porta (THIAGO CORTÊS)

Quem antes dizia que a agenda cultural da esquerda leva, inevitavelmente, à defesa de abominações como a zoofilia, necrofilia e a pedofilia, era considerado louco.
Isso só poderia ser paranóia de gente muito careta, certo? Errado!
Infelizmente, os piores temores são sempre passíveis de encontrar a realidade quando se trata de lobbys organizados da esquerda e sua fúria contra a família tradicional…
Em artigo intitulado “Pedofilofobia”, publicado na Folha de S. Paulo, no último dia 21, o filósofo Hélio Schwartsman questionou a decisão da Justiça que mandou recolher todos os exemplares da revista Vogue Kids.
A revista trazia fotos de adolescentes em poses sensuais. Schwartsman argumenta que a decisão judicial é “uma forma de censura”.
"A determinação judicial não constitui uma forma de censura? Ainda que se admita que as imagens sejam sensuais, isso configura um caso em que o Estado deveria ser acionado para passar por cima da autonomia das jovens modelos e de seus pais que autorizaram a participação na campanha?"  
De saída, o que mais impressiona é o filósofo questionar se adolescentes em fotos sensuais realmenteconfigura um caso que merece intervenção.
Mas ele se supera no parágrafo seguinte:
"Penso que a liminar viola o princípio da liberdade de expressão e que, mesmo que julguemos que a exposição das meninas em cenas insinuantes seja algo a evitar, o tipo de prejuízo psicológico com o qual estaríamos lidando aqui só é magnificado pela judicialização do caso".
Quais prejuízos psicológicos podem sofrer meninas impedidas de serem exploradas em fotos sensuais para fins comerciais?
Schwartsman revela aqui sua boçal ética utilitarista: se uma menina, recém-saída da infância, se sentir bem em ter seu corpo exposto de forma sensual, então, tudo bem.
Em seguida, de forma surpreendente, o filósofo reclama: “Por que, então, tanta gente apoia as investidas de promotores contra tudo o que aproxime crianças de sexo?”.
A resposta dele é que somos histéricos e temos sensibilidades “superaguçadas”:
Será que para Hélio Schwartsman os que se preocupam com a proteção da integridade física e moral de crianças e adolescentes são todos tirânicos ?
Os que se e se inflamam diante de casos de abuso sexual de menores são histéricos?
Julio Severo já havia desmascarado o utilitarismo do filósofo quando o mesmo defendeu o aborto (com base em dados suspeitos, como de hábito no Brasil).
Schwartsman não fez uma defesa da pedofilia. Mas abriu um precedente perigoso. Foi o primeiro articulista, em um jornal de prestígio, a instrumentalizar o discurso em defesa da liberdade para relativizar a preocupação da sociedade em combater a pedofilia.
Lobby da pedofilia ganha força na Europa e nos EUA
Se o filósofo brasileiro não defendeu a pedofilia, outros intelectuais (estrangeiros) já o fizeram de forma bastante clara. Gente que influencia a (mimética) intelectualidade tupiniquim.
O biólogo e ateu militante Richard Dawkins declarou, no ano passado, que a “leve pedofilia” não é algo tão condenável assim. Ele usou como exemplo seu próprio caso na infância, quando um professor teria o colocado no colo e depois metido as mãos dentro de seu short.
Segundo o biólogo, o professor teria feito isso com vários alunos, mas não acha que nenhum deles sofreu algum tipo de dano permanente.Tampouco acha que pode julgá-lo com base nos critérios e valores de hoje, já que isso ocorreu há décadas atrás.
Quer dizer, não importa se as vítimas de pedofilia sofrem até hoje. Não podemos julgar os pedófilos do passado com os “padrões da nossa época”.
Em 2012 o The Guardian (publicação inglesa de esquerda) trouxe um artigo de Jon Henley, intitulado “Pedofilia: trazendo os desejos da escuridão para a luz”. No famigerado artigo, o autor diz com todas as letras:
"Mas há uma convicção crescente, nomeadamente no Canadá, de que a pedofilia deveria ser classificada como uma orientação sexual diferente, como a heterossexualidade ou homossexualidade."
Mesmo os leitores do Guardian, gente de esquerda, ultrajados, se manifestaram em cartas contra o artigo. Mas o jornal jamais se desculpou.
Não são apenas opiniões dispersas, aqui e ali, de forma desconexa.
A Associação de Psicologia Americana (APA), em recente edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais, classificou a pedofilia como “orientação ou preferência sexual” em vez de desordem.
Conservadores denunciaram que a APA está “sob pressão dos ativistas da pedofilia”, e por isso, declararam que o desejo de sexo com crianças é também uma “orientação”. O vizinho que quer transar com a filha do vizinho é só um cara diferente.
Sim, agora progressistas de todo o mundo querem que a pedofilia seja considerada penas uma “orientação sexual diferente”. O pedófilo é apenas um “cara extravagante”.
“O escritor Alexandre Borges, diretor do Instituto Liberal, já havia denunciado a estratégia, em passo-a-passo” dos defensores da pedofilia pode ser resumida assim:
1 - Criar um eufemismo ou um novo nome para a pedofilia, abandonando o termo desgastado. Estão tentando emplacar algo como “amor intergeracional”.
2 - Tirar toda a responsabilidade individual do pedófilo: “ah, ele não tem culpa de se sentir atraído por crianças.”
3 - Fabricar estudos embusteiros e falsos para convencer a comunidade acadêmica e os formadores de opinião que é algo relativamente comum, que há farto material comprovando que a pedofilia é uma característica humana e que só é condenada pelo moralismo irracional burguês e cristão.
4 - A imprensa começa a abordar o assunto “sem preconceitos”, entrevistando os defensores do assunto na academia apenas para “abrir a discussão”.
5 - Filmes e novelas começam também a abordar o assunto “sem moralismos” e “humanizando” os pedófilos.
6 - O movimento ganha as ruas e é considerado uma forma de resistência contra a discriminação.

Alexandre Borges e 
Olavo de Carvalho foram os primeiros a alertar os brasileiros sobre a próxima etapa da campanha da esquerda pela destruição da família.
Olavo foi ridicularizado ou pouca atenção se deu ao resumo de Borges. Mas eis que estamos às portas de uma nova era de lobbys organizados. A primeira foi a dos movimentos LGBT.
Tudo isso ocorre primeiro na academia, depois na imprensa, até se torna lobby político.
Enquanto isso, os cristãos dão apoio a grupos políticos de esquerda que são receptores de todo esse tipo de demanda oriunda de lobbys organizados.
Muito se falou contra o preconceito aos que têm “preferências sexuais diferentes”. Esse discurso abre as portas para legitimização de todas as práticas sexuais.
O lobby da pedofilia é a próxima etapa.
A preferência por partidos de esquerda dentro das igrejas custará muito caro para as famílias brasileiras. Todos os que contribuem com o fortalecimento de grupos políticos alinhados aos lobbys do sexo alternativos são responsáveis pelo que virá a seguir.

O fracasso do Estado de Bem-Estar Social (THIAGO CORTÊS)


A política moderna está saturada de mitos. E de idiotas que acreditam neles.
Idiota, aqui, no sentido (grego) clássico do termo.
Na sua face mais medíocre, a política moderna virou enredo de filme da Walt Disney. Existem heróis e vilões, o bem e o mal, e milhões de soluções mágicas para tudo.
Hoje o debate político é definido nos seguintes termos: “caras bonzinhos” tentando salvar o mundo contra “caras maus” que visam apenas o lucro.
Ainda hoje tem gente que acha que só “caras maus” se opõem ao Estado de Bem-Estar Social, um modelo econômico paternalista no qual, basicamente, alguns cidadãos vivem sustentados por outros, que trabalham e pagam impostos.
É claro, ele é defendido com uma argumentação mais sofisticada.  Um modelo econômico que visa o bem-estar geral da população, tributando mais (alguns) para distribuir mais (para muitos). Quem tem mais divide com quem tem menos.
Apenas gente sem coração seria contra esse modelo tão bonito, certo?
Só existe um problema: o Estado de Bem-Estar Social não funciona. Reportagem da Folha de S. Paulo comprova que a Escola Austríaca de economia sempre esteve correta na sua crítica sobre os resultados desastrosos da intervenção estatal.
Diz um trecho da reportagem:
Conhecida por ser um dos países mais igualitários do mundo, a Suécia teve sua paisagem social alterada nos últimos anos pelo crescimento no número de mendigos.
O frio não impede que pessoas passem dia e noite nas ruas implorando por ajuda.
“É vergonhoso mendigar, mas não temos alternativa. Se conseguíssemos emprego, trabalharíamos como pessoas normais”, diz Andreea (nome fictício), da Romênia, que mora com o marido em um carro abandonado.
A Suécia é sempre citada pelos devotos de mitos políticos como um exemplo. Mas, aos poucos, os fatos estão deixando claro que se trata de um péssimo exemplo.
O Estado de Bem-Estar Social nada mais é do que socialismo mitigado. Em ambos os casos temos uma minoria se servindo de uma maioria.
É claro que, ao longo prazo, isso é um suicídio econômico e social: em algum momento a minoria se torna a maioria e a conta não fecha.
Falamos de países ricos, mas alguma hora a riqueza deixa de ser suficiente pra sustentar a multidão que não trabalha ou produz, mas exige direitos.
E não dá pra argumentar que somos obrigados a isso por causa da “caridade cristã”. Isso sequer é um argumento. É apenas um apelo emocional, um slogan.
A caridade pressupõe um ato voluntário, que pode ou não ser regular. Para manter um Estado de Bem-Estar Social, pelo contrário, é preciso obrigar uma parcela da população a trabalhar para sustentar a outra.
A reportagem da Folha revela outro problema econômico-social que surge em países que oferecem almoço grátis pra todo mundo.
Segundo autoridades suecas, a maioria das pessoas que mendigam nas ruas do país vem de países do Leste Europeu, como Romênia e Bulgária.
É o cenário esperado quando se assume que o governo deve bancar a todos. Os pagadores de impostos da Suécia agora devem sustentar imigrantes do Leste Europeu?
É a grande questão que divide os suíços atualmente:
A mendicância se tornou um tema controverso no país. “Como membros da UE, temos a responsabilidade de garantir que ciganos da Romênia também tenham a possibilidade de se integrar à sociedade. Também já tivemos ciganos suecos em situação vulnerável”, disse Jens Orback, do partido Social Democrata, em julho, em debate sobre o tema.
A legenda de Orback venceu as eleições parlamentares do último dia 14, tirando do poder a Aliança pela Suécia, de centro-direita.
Richard Jomshof, do nacionalista Democratas Suecos, discorda: “Somos primeiramente responsáveis por nossos próprios cidadãos. Essas pessoas devem ser levadas de volta a seus países”. Em 2011, seu partido enviou ao Parlamento um projeto de lei para proibir a mendicância.
Claro, nada contra imigrantes. O problema é a manutenção de um modelo econômico paternalista que obriga uma parcela da população a trabalhar e produzir para sustentar os demais, inclusive, aqueles que vierem de outros países.
É suicídio econômico, mas não apenas isso. O Estado de Bem-Estar Social é uma política imoral que destrói a capacidade de autonomia dos indivíduos e das famílias.
Isso é uma fato não apenas na Suécia, mas em todos os países nos quais existe esse socialismo conta-gotas.
Não é por acaso que há ingleses na faixa entre os 30 e 40 anos que jamais trabalharam na vida; é claro muitos deles vivem em passeatas exigindo novos direitos.
O que é de graça nunca é o bastante. É a causa do fracasso do Estado de Bem-Estar Social