O cenário é ainda mais nebuloso entre os imóveis de quatro dormitórios. Eles representam apenas 190 unidades, queda de 70,63% ante o segundo trimestres e de 57,87% comparado com a terceira porção de 2012
O número unidades lançadas no terceiro trimestre de 2013 no Rio teve uma queda de 30% em relação ao mesmo período de 2012, segundo dados da Pesquisa Ademi de Mercado Imobiliário.
Os números mostram tanto queda no lançamento de unidades residenciais e hoteleiras.
(O Globo - Economia - Imóveis -22/10/2013)
Na capital paulista, de acordo com dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), entre julho e setembro, houve queda de 16,40% em relação ao resultado obtido no trimestre anterior.
O desempenho dos lançamentos também é menor na comparação anual. Houve retração no número de novas unidades entre o terceiro trimestre de 2012 e o mesmo período deste ano.
As desculpas de sempre
Para o presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Claudio Bernardes, os números de retração não espantam. “Não é possível que, em uma economia crescendo 2,5%, o mercado imobiliário cresça 50%. Teria de haver um ajuste em algum momento.”
Até os mais populares entre os diversos produtos do mercado, as unidades de dois dormitórios tiveram recuo de 20% na comparação anual.
As imóveis maiores não passam por um bom momento em relação a outras épocas. Os de três dormitórios apresentaram queda de 10,57% ao verificado de abril a junho e 3,92% ao apurado de julho a setembro do ano passado. O cenário é ainda mais nebuloso entre os imóveis de quatro dormitórios. Eles representam apenas 190 unidades, queda de 70,63% ante o segundo trimestres e de 57,87% comparado com a terceira porção de 2012. “A tendência desses apartamentos menores é a tendência da sociedade”, diz o coordenador do curso de pós-graduação em negócios imobiliários da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), Ricardo Gonçalves.
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