terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

O cidadão Maradona, cada vez melhor como ex-jogador de futebol, fala em Chávez no céu e diz que oposição ao chavismo lhe dá “asco”(RS)


Hugo Chávez no céu
No momento em que os principais países do mundo estão preocupados com a enorme repressão do governo “bolivariano” da Venezuela às manifestações de protesto em curso no país, com mortos e feridos, ele ataca de novo: o velho rebelde Diego Armando Maradona, agora “um soldado” do regime do falecido coronel Hugo Chávez.
Não bastou que Maradona escolhesse esse período tumultuado na vida da Venezuela para assinar contrato como comentarista da rede “bolivariana” de televisão Telesur — mantida basicamente pelo dinheiro público venezuelano — durante a Copa do Mundo do Brasil.
O grande craque do passado, que tem entre suas inúmeras tatuagens uma de Che Guevara e que resolveu se tratar mais de uma vez em Cuba dos graves problemas de saúde que teve por adição a drogas, resolveu também fazer uma declaração de amor ao regime de Chávez e do sucessor, Nicolás Maduro, e pesadas críticas à oposição, que, disse, lhe dá “asco”.
Não escapou nem uma referência a Chávez “no céu”.
Maradona ao assinar contrato com a Telesur: comentarista, "bolivariano" e um "soldado" da Venezuela (Foto: victorhugomorales.com.ar)
Maradona ao assinar contrato com a Telesur: comentarista, “bolivariano” e um “soldado” da Venezuela (Foto: victorhugomorales.com.ar)
Vejam só as declarações do craque feitas ao site do jornalista uruguaio estabelecido na Argentina Victor Hugo Morales:
– Estamos vendo todas as mentiras que os imperialistas estão dizendo e criando [sobre a crise na Venezuela] (…) e eu estou disposto a ser um soldado da Venezuela para o que quiserem, porque a verdade é que esses senhores [da oposição] — se é que se pode dizer que são senhores — já dão asco. Por isso, creio na Venezuela, viva Chávez, viva Maduro, viva a Venezuela e… aguentem firme, aguentem porque Venezuela, Maduro e Chávez no céu nos estão acompanhando. (…) Eu me sinto muito orgulhoso de defender uma pátria bolivariana como o comandante Chávez queria.
Um homem é também produto das escolhas que faz.
Por isso é que, há muitos anos, Maradona continua, para mim, sendo apenas o extraordinário jogador de futebol que foi um dia

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