O clima esquentou agora há pouco no plenário do Senado. O pedetista Zezé Perrella, que presidiu o Cruzeiro por dezoito anos, defendia a não abertura da CPI da CBF alegando que a investigação sobre os gastos dos estádios do Mundial não seria boa para o futebol brasileiro às portas da Copa do Mundo.
Bem ao lado de Perrella estava Mário Couto, que conseguira apoio para a abertura da CPI e depois viu seus colegas passarem a borracha em suas assinaturas. A justificativa do ex-cartola foi o bastante para Couto disparar, bem a seu estilo:
- Você deve ter recebido um telefonema dos seus amigos da CBF. Não posso mais respeitá-lo. Senador que retira assinatura não merece meu respeito.
Diante de Couto aos gritos e da campainha do plenário, que não parava de tocar para interrompê-lo, Perrella cedeu, depois de receber a palavra de um constrangido Renan Calheiros:
- Fui eu que liguei e me propus a fazer isso. Trabalhei sim para que a CPI não acontecesse.
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