Soares trabalhava como analista de informações da agência havia dois anos. Estava lotado na área de contrainteligência, encarregada de vigiar suspeitos de ligação com grupos terroristas e de monitorar a ação de espiões estrangeiros em território brasileiro. Antes de chegar à Abin, tinha passado pelo Centro de Inteligência do Exército (CIE). No documento, o oficial relata que foi convocado à sala do chefe em um fim de expediente em 2004. Lá, recebeu a missão de procurar um determinado informante. Tudo o que o chefe lhe passou foi o codinome do informante, sua profissão, o lugar do encontro e, o mais importante, o título e o objetivo da missão: “Operação Mídia”.
Sabemos que o PT tem obsessão com a “democratização da mídia” desde o primeiro dia de mandato. Sabemos que nenhum governo, especialmente os autoritários, apreciam uma mídia livre e independente. Sabemos que boa parte do PT acredita que seus “nobres” fins justificam quaisquer meios.
E sabemos que isso é fichinha para partido que tem formação de quadrilha julgada e condenada pelo STF, e casos sombrios como o de Celso Daniel nas costas.
Portanto, tudo leva a crer que a Abin espionou mesmo os jornalistas “incômodos”, aqueles que insistem em não se vender, não virar publicitário chapa-branca em troca de verbas estatais. Enquanto isso, você estava aí, tudo preocupado com a espionagem do Obama e enaltecendo o heroísmo do Snowden. Seu tolinho…
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