quarta-feira, 16 de abril de 2014

Marxismo cultural: rumo a uma sociedade totalitária(Figueiredo de Souza )

É estrategicamente relevante para o regime democrático de governo que a sociedade brasileira saiba o que é o marxismo cultural. Partimos da hipótese de que se trata de um movimento ideológico criado a partir da Escola de Frankfurt na Alemanha, que pretende implantar a revolução marxista por meio da transformação da cultura ocidental, deturpando a espiritualidade e impondo o materialismo.

O marxismo cultural, conhecido no meio acadêmico como aquilo politicamente correto (PC), é uma sub-ideologia do marxismo que foi dividida em marxismo econômico e marxismo cultural. O Marxismo Econômico defende a ideia de que a História é determinada pela propriedade dos meios de produção. Enquanto o Marxismo Cultural defende a idéia de que a História é determinada pelo Poder através do qual, grupos sociais (para além das classes sociais) definidos pela raça, sexo, etc., assume o poder sobre outros grupos.

O método de análise utilizado pelo Marxismo Econômico é baseado no “Kapital” de Marx (economia coletivista marxista), o Marxismo Cultural utiliza o desconstrucionismo filosófico e epistemológico explanado por ideólogos marxistas como Jacques Derrida, que seguiu Martin Heidegger, que bebeu muita coisa em Friederich Nietzsche.

O “Desconstrucionismo” é um método através do qual se retira o significado de um texto para se colocar a seguir o sentido que se pretende para esse texto. Citamos como exemplo a mutação normativa que interpreta a Constituição Federal de uma forma que admita o casamento de homossexuais.

Gramsci e outros marxistas culturais entendem que existem na sociedade os grupos sociais “bons” e os grupos sociais “maus”. No grupo dos “bons” incluem as mulheres feministas, os negros e os homossexuais que são classificados como sendo “vítimas” e por isso, são considerados, independentemente do que façam ou deixem de fazer. Citamos como exemplo o fato de que um crime praticado por um homossexual é visto como “uma atitude de revolta contra a sociedade opressora”; o mesmo crime praticado por um heterossexual de raça branca é classificado como um “ato hediondo de um opressor”.

No Marxismo Cultural, o “macho branco” é o equivalente ideológico da “burguesia” no Marxismo Econômico, expropria direitos de cidadania, retira direitos básicos a uns cidadãos para, alegadamente, dar direitos acrescidos e extraordinários a outros cidadãos, baseados na cor da pele, sexo ou aquilo a que chamam de “orientação sexual”. Nesta linha está à concessão de quotas de admissão, seja para o parlamento, seja no acesso a universidades ou outro tipo de instituições, independentemente de critérios de competência e de capacidade.

O sucesso de expansão do Marxismo Cultural deve-se a três razões simples: a primeira é que as teorias econômicas marxistas são complicadas de entender pelo cidadão comum; a segunda razão é porque o Marxismo Cultural critica por criticar, pratica a crítica destrutiva até a exaustão; a terceira razão é que o antropocentrismo do marxismo econômico falhou como sistema social e econômico, em todo o mundo; resta ao Marxismo a guerrilha cultural.
Portanto, sem querer esgotar o tema, o que se passa hoje na sociedade ocidental, não é muito diferente do que se passou na União Soviética e na China, num passado recente. Assistimos ao policiamento do pensamento, a censura das ideias, rumo a uma sociedade totalitária.
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