sábado, 29 de novembro de 2014

CARTA ABERTA DOS PRESIDENTES DE SUBSEÇÕES DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL DO ESTADO DE MATO GROSSO AO CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL

Subseções da OAB/MT cobram do Conselho Federal postura mais firme com relação a ações do Governo Federal


Reverenciando o juramento para ingresso na carreira da advocacia, as 29 Subseções da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), integrantes da Seccional de Mato Grosso, encaminharam carta ao Conselho Federal da OAB exigindo atitudes mais consistentes e firmes em relação às ações tomadas pelo governo federal.

Conforme se observa pelo art. 44 do Estatuto da Advocacia, a OAB tem por finalidade “defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado democrático de direito, os direitos humanos, a justiça social, e pugnar pela boa aplicação das leis, pela rápida administração da justiça e pelo aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas”, ou seja, o que se exige é apenas a fiel cumprimento de suas obrigações legais.

Não se trata de iniciativa política partidária, ao contrário, é o brado dos advogados de Mato Grosso por uma postura mais incisiva nos temas que, direta ou indiretamente, refletem na vida do cidadão brasileiro.

A OAB, por sua atuação em momentos históricos decisivos, ostenta o status de guardiã da cidadania, de modo que não pode estar alheia as discussões ou silente diante de temas tão relevantes, seja para a advocacia seja para o cidadão.

Some-se ainda que a OAB não mantém com órgãos da Administração Pública qualquer vínculo funcional ou hierárquico, portanto, é instituição autônoma e independente e como tal de portar-se, insurgindo-se diante de irregularidades e congratulando diante de acertos.

Em suma, a carta aberta solicita a participação da OAB, como representante e defensora do cidadão, em temas como a construção do Porto de Mariel em Cuba, inaugurado em janeiro de 2014 pela presidente Dilma Rousseff e construído com dinheiro brasileiro, Decreto nº 8.243 assinado pela Presidente Dilma Rousseff em maio de 2014, que é uma tentativa de implantação do Estado Bolivariano, escândalos envolvendo a Petrobrás e os Correios, Programa Mais Médicos, entre outros.

Acarta defende também que a reforma política, tão esperada pelo povo brasileiro, “deve ser feita pelo Congresso Nacional, mediante um amplo debate com a sociedade e não ser imposta pelo governante de plantão. O país vive a atual crise justamente por causa desta atitude de ingerência do Executivo em todos os aspectos da vida pública”.

A missiva é finalizada com os presidentes das Subseções reforçando que o Conselho Federal deve ter uma postura proativa, “sendo inconcebível que o mesmo continue na inércia ou com posicionamentos discretos”. Os advogados ainda acrescentam que tal “atitude de indulgência para com os poderosos adotada nos últimos anos nega o passado e as lutas da própria entidade”.

Após o recebimento pelo Presidente do Conselho Federal da OAB, Dr. Marcus Vinicius Furtado Coelho, a OAB/MT e suas Subseções cobrarão respostas e atitudes. “O pecado da omissão não pode macular a história da Ordem” afirmaram os Presidentes. LEIA MAIS

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Apesar de defendido pelo Governo Federal e por entidades antiarmas, os resultados do estatuto do desarmamento para a segurança pública brasileira permanecem negativos.

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Quando o estatuto do desarmamento foi aprovado, em 2003, o Brasil estava atônito com uma altíssima quantidade de homicídios, que, naquele ano, somaram 51.043 ocorrências, de acordo com o Mapa da Violência, estudo adotado oficialmente pelo Ministério da Justiça. A nova lei se apresentava como solução para tão grave problema e prometia reduzir drasticamente o total de assassinatos no país, através de rígidas restrições ao acesso às armas pelo cidadão comum.
O estatuto, de fato, produziu inegável impacto na aquisição e posse de armas de fogo pela sociedade. Das cerca de 2,4 mil lojas especializadas em venda de armas registradas junto à Polícia Federal no ano 2000, restavam, em 2010, menos de 280. Uma redução de 90%.
No entanto, no mesmo ano de 2010, já com tão drástica redução no comércio de armas no país, os homicídios foram registrados em maior número do que antes do estatuto, no total de 52.260. No ano seguinte, 2011, o patamar foi praticamente o mesmo (52.198), até que, em 2012, o Brasil alcançou seu recorde histórico de homicídios em um ano, com 56.337 assassinatos, o equivalente a uma taxa de 29 ocorrências a cada 100 mil habitantes.
A Organização das Nações Unidas, idealizadora da teoria do micro-desarmamento de que se origina sua aplicação como política de segurança pública, estabelece como aceitável o índice máximo de 10 homicídios por 100 mil habitantes. A partir daí, a violência é considerada epidêmica. É o caso claro do Brasil, que, sob o manto do estatuto do desarmamento, alcançou o status de país com violência "triplamente" epidêmica.
Nem mesmo a redução de homicídios especificamente cometidos com arma de fogo foi conseguida com a legislação em vigor. Em sua edição de 2013, o Mapa da Violência apontava que, no ano 2000, foram assassinadas com arma de fogo no Brasil 30.865 pessoas, quantidade que, em 2010, saltou para 36.792, correspondendo a um aumento de 19,2%. Na mesma década, como mostram os dados do IBGE, a população brasileira cresceu 12,3%, passando de 169.799.170 para 190.732.694 habitantes. De 2000 a 2010, portanto, os homicídios por arma de fogo tiveram um aumento real de 7% no país, e isso em plena vigência do chamado estatuto do desarmamento.
Do ponto de vista de seus resultados práticos, medidos por números reconhecidos oficialmente, não há nenhum efeito positivo que possa ser atribuído à lei atual, cujos termos centrais, inclusive, foram maciçamente rejeitados pela sociedade no referendo realizado em outubro de 2005. Por mais que possa haver boa intenção na defesa de uma sociedade desarmada - o que já é amplamente contestável -, os dados concretos não respaldam, sequer minimamente, essa postura.
No último dia 26 de novembro, a Câmara dos Deputados realizou uma acirradíssima audiência pública para debater um projeto de lei (PL 3722/12) que reestrutura a regulamentação sobre armas de fogo e munições no país. É um texto ainda pautado em rígido controle sobre a circulação desses artefatos, que sequer restabelece a realidade anterior ao estatuto. Porém, contém avanços inegáveis, ao aliar um sistema de controle efetivo a critérios objetivos, tornando claros os requisitos que precisam ser satisfeitos por quem pretenda possuir ou portar armas para autodefesa, recolocando a possibilidade de reação dentre os elementos que compõem o macrossistema da segurança pública.
O projeto, como esperado, foi alvo de críticas ferrenhas por entidades desarmamentistas, que insistem na manutenção da lei atual. Atribuem o texto exclusivamente a um chamado "lobby da bala", nitidamente sem considerar o resultado do referendo de 2005 e, claro, os efeitos práticos obtidos nos últimos 11 anos de vigência das restrições às armas. Para a sociedade, a visão parece ser outra. Afinal, desde que apresentado (abril de 2012), o projeto figura continuamente entre os recordistas em manifestações populares, com uma aprovação superior a 85%.
Espera-se que a proposta seja votada ainda este ano na Comissão Especial que a analisa na Câmara dos Deputados. Se forem considerados os resultados da lei atual e o anseio popular, não há como se esperar outro desfecho que não sua aprovação. Pode ser um importante avanço para corrigir uma experiência que nitidamente não funcionou.


Leia mais: http://jus.com.br/artigos/34347/os-resultados-e-os-rumos-do-desarmamento-no-brasil#ixzz3KPqv24Op

Multiculturalismo: Letal aos Valores OcidentaisWalter (E. Williams)

Walter E. Williams pergunta se os americanos têm “a vontade de nos defender da aniquilação”

A chanceler alemã, Angela Merkel, declarou que na Alemanha o multiculturalismo "fracassou totalmente". Tanto o ex-Primeiro-Ministro John Howard da Austrália quanto o ex-Primeiro-Ministro José Maria Aznar da Espanha chegaram a essa mesma conclusão sobre o multiculturalismo em seus países. O Primeiro-Ministro britânico David Cameron alertou que o multiculturalismo está fomentando ideologias extremistas e contribuindo diretamente para o crescimento do terrorismo islâmico na Inglaterra. O líder do Partido Independente do Reino Unido, Nigel Farage, disse que o esforço do Reino Unido para promover o multiculturalismo não uniu os britânicos, mas os separou. Isso tem permitido que o islamismo vire destaque, apesar da cultura judaico-cristã da Grã-Bretanha. O ex-Primeiro-Ministro britânico, Tony Blair, disse que as raízes do islamismo violento não são "superficiais, mas profundas", e podem ser encontradas "na minoria extremista que agora, em cada cidade europeia, prega o ódio ao Ocidente e ao nosso modo de vida".

O ponto principal é que grande parte do mundo muçulmano está em guerra com a civilização ocidental. Não há dúvida de que o Ocidente tem o poder militar para impedir a agenda do islamismo radical. A questão em jogo é se temos a inteligência para reconhecer o ataque e a vontade de nos defender da aniquilação.

O multiculturalismo está com com os pés dos islamitas na nossa porta. No coração do multiculturalismo está um ataque contra os valores ocidentais e cristãos. Boa parte deste ataque tem as suas raízes nos campus universitários, entre a elite intelectual que vê como sua missão doutrinar a juventude. Em artigos anteriores, eu tenho documentado o ensino do ódio à América pelos acadêmicos, assim como o professor de economia da UCLA que disse à sua classe, "Os Estados Unidos da América, apoiado por fatos, é o país mais ganancioso e mais egoísta do mundo". Uma professora de história disse à sua classe: "O capitalismo não é uma mentira dita de propósito. É apenas uma mentira". Ela também disse: "Os (capitalistas) são porcos. ... Eles são pessoas bastardas". Os alunos sentam-se entre as aulas ouvindo professores divagarem sobre temas como globalização e exploração ocidental dos povos do Oriente Médio e do Terceiro Mundo.

Alguns conselhos de escolas públicas proibiram canções e músicas com as referências ao Papai Noel, Jesus ou outros símbolos religiosos do Natal. O sistema escolar de Nova York permite exposições de menorás judeus e da estrela muçulmana com a lua crescente, mas não enfeites do Natal cristão. Um distrito escolar proibiu um professor de usar trechos de documentos históricos em sua sala de aula, pois continham referências a Deus e ao Cristianismo. Os documentos históricos em questão eram a Declaração da Independência e "Os Direitos dos Colonos", de Samuel Adams.

Os EUA são uma nação de muitas raças, etnias, religiões e culturas. Desde o início de nosso país, pessoas de todo o mundo imigraram para aqui para tornarem-se americanos. Eles aprenderam Inglês e a história americana e celebraram as tradições e os valores americanos. Eles se tornaram americanos ao mesmo tempo em que respeitavam e adaptavam algumas das tradições dos países que deixaram para trás. Por outro lado, muitos dos imigrantes de hoje exigem que as aulas sejam dadas — e os documentos oficiais sejam impressos — em sua língua nativa. Outros imigrantes exigem o uso da lei islâmmica, práticas que permitem o crime de honra e a mutilação genital feminina.

Os multiculturalistas afirmam que os diferentes valores culturais são moralmente equivalentes. Isso é um absurdo. A cultura e os valores ocidentais são superiores. Para aqueles que me acusam de eurocentrismo, eu pergunto: É a mutilação da genital feminina forçada, como a praticada nos países do Oriente Médio e em cerca de 30 paises sub-saarianos da África, um valor cultural moralmente equivalente? A escravidão é praticada na Mauritânia, Mali, Níger, Chade e Sudão; isso é moralmente equivalente? Na maior parte do Oriente Médio, existem inúmeras restrições colocadas às mulheres, como proibições de dirigir veículos, emprego e educação. Sob a lei islâmica, em alguns países, as mulheres adúlteras enfrentam a morte por apedrejamento e os ladrões enfrentam o castigo de terem a sua mão cortada. Em alguns países, a homossexualidade é um crime punível com a morte. Estes valores culturais são moralmente equivalentes, superiores ou inferiores aos valores ocidentais?

O multiculturalismo ainda não fez um estrago nos EUA como tem feito em países da Europa Ocidental — como a Inglaterra, França e Alemanha —, mas  está a caminho. Aliás, não é preciso ser um ocidental para manter os valores ocidentais. Sobretudo, você apenas tem que aceitar a supremacia do indivíduo acima de tudo.

Lobão da banho em CQC. Mobilização de DIREITA cresce no Brasil. Dados concretos mostram que enquanto esquerda estagnou ou decresce a mobilização da "direita" aumenta significativamente.

Nos últimos anos a polarização da sociedade brasileira cresceu bastante, fruto da estratégia da esquerda de forçar a criação grupos distintos dentro da sociedade. Contudo, a tática fugiu ao controle, e acabou por colocar a própria esquerda em risco. As variadas vertentes da direita, que se mantinham discretas, resolveram reagir, e acabaram por se unir em um único projeto, que é retirar o Partido dos Trabalhadores e seus "satélites" do comando do país.
As redes sociais definitivamente são o termômetro do que ocorre no mundo físico, principalmente em relação à política. Sabe-se que poucas pessoas “descurtem” alguém no facebook ou deixam de seguir no twitter. Portanto, quando determinado perfil para de crescer, isso significa na prática que ele está decrescendo, que não há mais interesse dos seguidores em compartilhar as informações relacionadas ao mesmo, o que acabaria por agregar seguidores ao perfil. O mesmo pode ser observado em se tratando de menções no TWITTER. Mensurar a quantidade de menções nos fornece dados exatos sobre as pessoas e assuntos considerados mais relevantes.  
 
Na internet a relação com a mídia se modificou sensivelmente. As pesoas deixaram de ser apenas receptoras das informações para se transformar em multiplicadoras, com o diferencial de, a cada compartilhamento, agregar seu voto de aprovação ao dado retransmitido e à origem do mesmo. A Revista Sociedade Militar ha alguns anos tem acompanhado a mobilização, que tem se iniciado nas redes e, após pouco tempo, ganha as ruas e urnas. veja alguns dados interessantes logo abaixo.
 
A discussão política nas redes tem aumentado sensivelmente, e na medida que a sociedade se politiza, a simpatia pela esquerda tem decrescido. Os perfis mais “importantes” da esquerda notadamente tem decrescido em interesse, enquanto ocorre o contrário com personalidades que têm se destacado na oposição contra o Partido dos Trabalhadores. Citamos aqui, como exemplo, Lobão, Olavo de carvalho e Danilo Gentilli.
 
Observe abaixo a quantidade de respostas na analise de menções feitas por usuários do Twitter à gentilli (em laranja), Rafinha Bastos (azul) e CQC (verde)no Twitter, nos últimos 30 dias. Enquanto Gentilli se mantém acima das 130 mil menções, CQC e Rafinha não chegam a 20 mil.
 
Observem também que o cantor Lobão (em azul), que não tem nenhum programa de televisão se mantém bem acima de CQC e Jô Soares.
Observamos também que o filósofo e escritor Olavo de Carvalho (em laranja) já ultrapassa Rafinha Bastos e Jô Soares em menções na rede social twitter. Lembramos que Rafinha e Jô têm o suporte das maiores redes de Tv do país. Mais uma evidência de que há mudanças importantes no perfil intelectual da sociedade brasileira.
 
Constata-se facilmente que a esquerda, pela primeira vez em vários anos, decresce em número de adesões, e já não desperta tanto interesse nas redes sociais. A menos que alguma ação autoritária seja colocada em prática, ha pouquíssima possibilidade de que essa tendência venha a ser revertida, tanto na rede quanto no mundo físico. 
Robson A.S Silva

Fazenda vê crescimento 'modesto', mas com condições de aceleração (G1)




Governo admitiu, porém, que o ritmo de crescimento ainda é 'modesto'.


Economia tem condições de ter no 4º trimestre 'crescimento mais intenso'.

alta de 0,1% do Produto Interno Bruto(PIB) no terceiro trimestre deste ano, na comparação com os três meses anteriores, mostra que a economia entrou em "processo de retomada do crescimento econômico, embora em ritmo ainda modesto", avaliou o Ministério da Fazenda nesta sexta-feira (28).
Tradicionalmente, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, comenta pessoalmente o resultado do PIB em entrevista à imprensa. Nesta sexta, no entanto, os comentários foram feitos por meio de nota assinada pela assessoria de comunicação do gabinete do ministério. Mantega está de saída do comando da Fazenda – na quinta-feira, o Palácio do Planalto anunciou que ele será substituído por Joaquim Levy.
O governo acrescentou que economia brasileira apresenta "fundamentos macroeconômicos sólidos" e "tem todas as condições para apresentar no quarto trimestre e em 2015 um crescimento mais intenso [aceleração], garantindo e ampliando as conquistas da população brasileira, em especial para a população trabalhadora e de menor renda".
"Cabe destacar a expansão de 1,7% da indústria e de 1,3% dos investimentos. Os indicadores antecedentes e coincidentes sinalizam a continuidade dessa trajetória de melhora no quarto trimestre. A retomada do investimento é fundamental para que o crescimento econômico se acelere e tenha sustentação ao longo do tempo", acrescentou o governo.
PIB 3tri14 (Foto: Editoria de Arte/G1)
Segundo o Ministério, a queda de 1,9% na agricultura no terceiro trimestre foi provocada "basicamente pela seca prolongada, que afetou importantes culturas, como cana de açúcar e café".
"É importante mencionar que a demanda interna mostrou enfraquecimento no terceiro trimestre, situação expressa na queda de 0,3% do consumo das famílias. Esse quadro reflete a escassez de crédito em um ambiente de restrição monetária para combater a inflação. É importante destacar que o crédito começa a dar sinais de melhora, mas ainda está aquém do necessário para levar a taxa de crescimento do consumo das famílias para uma situação de normalidade", avaliou o governo federal.
Desemprego
O Ministério da Fazenda também destacou os dados do desemprego. "Apesar do ritmo ainda inferior ao desejado do PIB brasileiro, é necessário destacar que o país registrou em outubro a menor taxa de desemprego da série histórica, 4,7%, e continuou aumentando a renda dos trabalhadores".
De acordo com o governo, isso significa que a massa salarial continuou crescendo, mas o desempenho do mercado interno tem sido contido pela falta de crédito. "O bem sucedido desempenho do mercado de trabalho brasileiro é resultado da estratégia de política econômica anticíclica, que mitigou os impactos da desaceleração econômica mundial e doméstica sobre os trabalhadores", acrescentou.

A história que NÃO PODE SER CONTADA. Ou:"1964": (Marco Antônio Villa)






A vingança dos psicopatas: O revanchismo dos terroristas da esquerda (Por Carlos I. S. Azambuja)

Resultados do Terrorismo


Em 1974, quando a Guerrilha do Araguaia foi desmantelada, nenhum Serviço de Inteligência, em todo o mundo, teria coragem de vaticinar que 14 anos depois o povo cativo da Europa Oriental, nas ruas, com um mínimo de sangue, mas com muito suor e lágrimas, derrubaria o socialismo real, cujo modelo a esquerda radicalizada tupiniquim deseja importar para o Brasil. Tampouco que logo depois, em dezembro de 1991, a bandeira vermelha com a foice e o martelo seria arriada definitivamente do Kremlin, marcando o fim da Pátria do Socialismo e o encerramento de uma era histórica.

No Brasil, os terroristas, assaltantes de bancos, de casas comerciais, e até de residências, os“justiçadores” de companheiros, os seqüestradores de autoridades e de aviões, portadores da “verdade científica” do marxismo-leninismo-stalinismo-trotskismo-pensamento de Mao-Tsetung e Henver Hoxa, foram anistiados. Anistia significa esquecimento. Prova do esquecimento é o fato de que, hoje, alguns estão no Poder, em órgãos do Executivo e do Legislativo. Alguns são ou foram governadores e prefeitos.

Todavia, uma minoria desses ex-terroristas, apoiada por alguns políticos e por órgãos reconhecidamente infiltrados por comunistas (a expressão correta seria: pelos ainda comunistas), buscam promover o ‘julgamento’ público, num ato explícito de revanchismo, daqueles que, constitucionalmente, os combateram, defendendo a Pátria. Nesse sentido, promovem eventos de ‘denúncia de torturadores’, na tentativa de derrotarem, hoje, por outros meios - ditos pacíficos - os que os derrotaram.

Nenhuma alusão, no entanto, é feita, por ninguém, aos que perderam suas vidas em decorrência da violência armada que as esquerdas declararam ao regime. Seus nomes não são recordados; suas famílias não promovem passeatas; nada reclamam da Pátria e nada reivindicam ao Estado e a seus governantes, a não ser um mínimo de coerência.

Esses nomes não devem ser esquecidos, desde o primeiro, Carlos Argemiro Camargo, sargento do Exército, morto por um grupo de terroristas comandados pelo coronel reformado do Exército Jefferson Cardim de Alencar Osório, em 28 de março de 1966, no Paraná, até o último, Otávio Gonçalves Moreira Junior, delegado da polícia de São Paulo, em férias no Rio de Janeiro, metralhado em Copacabana, ao sair da praia, por terroristas da ALN, PCBR e VAR-PALMARES, em 25 de fevereiro de 1973.

Durante as operações desenvolvidas na guerra suja do Araguaia, por cerca de 2 anos, para debelar a guerrilha que o PC do B tentou implantar na região, as Forças Armadas sofreram 9 baixas. Antes da morte de qualquer guerrilheiro, dois militares foram mortos: sargento Mario Ibrahim da Silva e cabo Odílio Cruz Rosa; posteriormente um outro desapareceu - soldado Francisco Valdir de Paula -; e 6 foram feridos (três Oficiais, dois Sargentos e um Cabo). Estes terão seus nomes preservados.

Os terroristas, no entanto, nas guerrilhas urbana e rural, não se limitaram a matar os que, constitucionalmente, defendiam o que eles denominavam de “ditadura militar”. Foram mais longe. “Julgaram” e mataram vários de seus companheiros, “justiçados”, não por terem cometido qualquer crime. Foram assassinados sob a acusação empírica de “fraqueza ideológica”, o que era considerado “um perigo em potencial” para as Organizações. Ou seja, aqueles que abandonaram ou pensavam abandonar o “centralismo democrático” e ousaram pensar com suas próprias cabeças foram considerados “perigosos” e pagaram com a vida, pois, algum dia, em algum momento, poderiam colaborar com o “inimigo de classe”. Foram eles:

 Antonio Nogueira da Silva Filho, da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (Var-Palmares), condenado ao “justiçamento” em 1969 (a “sentença” não foi efetivada por ter o “condenado” fugido para o exterior); 

- Geraldo Ferreira Damasceno, militante da Dissidência da Var-Palmares (DVP), “justiçado” em 29 de maio de 1970, no Rio de Janeiro;

- Ari Rocha Miranda, militante da Ação Libertadora Nacional (ALN), “justiçado” em 11 de junho de 1970 por seu companheiro Eduardo Leite (“Bacuri”), durante uma “ação”, em São Paulo;

- Antonio Lourenço, militante da Ação Popular (AP), “justiçado” em fevereiro de 1971, no Maranhão; 
- Marcio Leite Toledo, da Ação Libertadora Nacional (ALN), “justiçado” em 23 de março de 1971 por seu companheiro Carlos Eugênio Sarmento Coelho da Paz;

- Amaro Luiz de Carvalho (“Capivara”), militante do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR) e, posteriormente, do Partido Comunista Revolucionário (PCR), “justiçado” em 22 de agosto de 1971, em Recife, Pernambuco, dentro do presídio onde cumpria pena;

- Carlos Alberto Maciel Cardoso, da Ação Libertadora Nacional (ALN), “justiçado” em 13 de novembro de 1971, no Rio de Janeiro;

- Francisco Jacques Moreira de Alvarenga, da Resistência Armada Nacionalista (RAN), “justiçado” em 28 de junho de 1973 dentro do colégio em que era professor, por um comando da Ação Libertadora Nacional (ALN). Maria do Amparo Almeida Araujo, então militante da ALN e hoje presidente do “Grupo Tortura Nunca Mais”, em Pernambuco, participou dos levantamentos preliminares que propiciaram o “justiçamento” que ela diz não saber quem praticou (depoimento da mesma no livro “Mulheres que Foram à Luta Armada”, do jornalista Luiz Maklouf, 1998), embora, é evidente que para que o “justiçamento” pudesse ser efetuado, ela devesse passar esses levantamentos para alguém;

- Salatiel Teixeira Rolins, do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), “justiçado” em 22 de julho de 1973 por militantes do PCBR. Segundo Jacob Gorender - que em 1967 foi um dos fundadores do PCBR -, em seu livro “Combate nas Trevas”, os assassinos não poderiam intitular-se “militantes do PCBR”, pois, nessa época, “o PCBR não mais existia”.

Na Guerrilha do Araguaia (1972-1974), foram “justiçados” pelo PC do B: 

- “Mundico” – Rosalino Cruz Souza, guerrilheiro; Osmar, Pedro Mineiro, João Pereira e João Mateiro, moradores da região. Estes, por suposta colaboração com as Forças Armadas.

Alguns desses “justiçadores” estão aí, alguns desempenhando funções públicas.

Deve ser recordada também a morte, na Guerrilha do Araguaia, da Cadela Coroa - citada em uma série de reportagens publicadas pela imprensa em 1996 - também “justiçada”, de acordo com as leis da guerrilha, por ter-se transformado em um perigo em potencial.

Conforme matéria publicada no jornal “Arauto” – informativo do Clube de Aeronáutica – de julho de 1996, a Cadela Coroa era uma espécie de mascote, dado seu apego aos membros doDestacamento A da guerrilha. Em 1972, todavia, ocorreu um fato que iria selar o destino deCoroa: com a chegada dos militares à área, os terroristas tiveram que se embrenhar na selva eCoroa, que acabara de dar cria, acompanhou-os. Mas, movida pelo sentimento materno, todos os dias sumia do acampamento e andava diversos quilômetros para amamentar os filhotes que deixara para trás.

A partir daí, os bravos terroristas do Destacamento A passaram a encará-la não como a melhor amiga do homem, mas como uma ameaça, pois, afinal, os militares poderiam seguí-la e chegar até eles. Por isso, decidiram que ela deveria ser “justiçada”, por ter-se tornado potencialmente perigosa. Por sorteio, a tarefa coube ao guerrilheiro “Zezinho”- Micheas Gomes de Almeida, que a matou a facadas, pois não podia ser a tiros que chamariam a atenção.

Morte semelhante - recorde-se - à do tenente Alberto Mendes Junior, morto a coronhadas de fuzil por Carlos Lamarca, no Vale da Ribeira, em maio de 1970, também para não despertar a atenção da tropa que o perseguia.
Vamos imaginar que a história tivesse ocorrido ao contrário. Caso a Cadela Coroa tivesse sido morta, digamos, pela tropa das forças legais. O fato teria, então, sido apontado como mais uma prova de que as Forças Armadas “atuaram como bárbaros”, como disse o Sr. João Amazonas, em depoimento no Congresso Nacional.

Não teriam faltado os protestos de uma ONG qualquer, mantida não se sabe por quem, dedicada à defesa dos direitos das cadelas amigas de guerrilheiros. Seria lançada, possivelmente, outra edição, atualizada, do “Brasil, Nunca Mais”, acrescentando o nome de Coroa. Tudo isso com o indispensável aval e aplausos do grupo filantrópico, de utilidade pública, “Tortura Nunca Mais”.

Intelectuais de esquerda viriam a público protestar, com crônicas dominicais nas páginas dos principais jornais, entrevistas na TV, poesias e outros meios que dispusessem. Finalmente, surgiria um cineasta, já com um roteiro pronto e os protagonistas escolhidos para contar a história de mais uma vítima do “terrorismo de Estado”. As cenas externas, com clips levados ao ar no horário nobre das televisões, seriam rodadas no Araguaia.

Finalmente, uma Comissão de Cães Mortos ou Desaparecidos seria criada, cujos integrantes também viajariam para o Araguaia, acompanhados por experts estrangeiros, em busca das ossadas de Coroa que, se encontradas, seriam levadas para a Unicamp. Os recursos financeiros para tudo isso não seriam problema. Aliás, essa tarefa poderia ser encampada,agora em 2014, pela © Omissão da Verdade que, evidentemente, encontraria uma forma de culpar a repressão pela morte da Coroa...

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Os TRÊS PATETAS

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AS VIAGENS DE LULA COMO GAROTO-PROPAGANDA DE PODEROSOS EMPRESÁRIOS, O PETROLÃO E O INSIDIOSO CONLUIO COM O FORO DE SÃO PAULO.(AA)


Acima o presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, abaixo o majestoso edifício-sede da empresa em São Paulo.
A Odebrecht vive a expectativa da iminente prisão de seus principais dirigentes, no âmbito da Operação Lava Jato, diante da suspeita de que a empreiteira seria a mais beneficiada pelo esquema de contratos obtidos mediante cartel, fraude em licitações e pagamento de propinas a autoridades e funcionários. A favorita dos governos Lula e Dilma, inclusive na Petrobras, concentra quase 53% de todos os contratos.
Fontes da Odebrecht afirmaram que o “clima” na cúpula da empresa é desolador, com os preparativos para enfrentar a decretação de prisões.
No despacho em que mandou prender poderosos empreiteiros, o juiz federal Sérgio Moro cita a Odebrecht pelo menos 14 vezes.
Moro explica, na decisão, que não prenderia os diretores da Odebrecht “por hora”, sugerindo que a providência não estava descartada. Do site Diário do Poder/ Coluna Cláudio Humberto
EXPLICAÇÕES NECESSÁRIAS
Os que acompanham este blog sabem que este é um espaço de defesa da democracia, da liberdade, sobretudo a liberdade individual. Ao mesmo tempo este espaço defende o capitalismo,  a liberdade de mercado, a livre iniciativa, os empresários e empreendedores de todas as áreas. 
Mas, por outro lado, este blog deplora e condena qualquer iniciativa que tente estabelecer a confusão entre as esferas pública e privada. Aliás, esta é a essência do Estado Moderno que se contrapõe às monarquias absolutistas e a toda e qualquer ditadura à direita ou à esquerda do espectro político pois ambas se sustentam justamente do escandaloso contubérnio entre os entes públicos e privados. 
Com a notícia de possível envolvimento no petrolão de uma das maiores empresas brasileiras, a Odebrecht, segundo revela a coluna do jornalista Cláudio Humberto do site Diário do Poder, conforme a transcrição acima, vem a lembrança o fato do rumoroso caso da construção do porto de Mariel em Cuba, realizado pela Odebrecht. Digo rumoroso porque até hoje os cidadãos brasileiros que sustentam o erário desconhecem o valor do aporte feito à ditadura cubana para financiar o gigantesco porto de Mariel. Sabe-se apenas que os recursos foram alocados pelo BNDES, mas o governo do Lula e da Dilma carimbaram a operação de secreta, virando as costas para o Congresso Nacional, invocando o sigilo bancário que, no caso, não cabe de forma nenhuma porque o BNDES é um banco público. Como é dinheiro público o contrato de financiamento desse porto teria, por disposição Constitucional, de passar pelo crivo do Poder Legislativo. 
A manobra do governo do PT configura, portanto, uma ilegalidade. Só isso seria motivo suficiente para o impeachment da Presidente da República. Estranhamente, o Congresso permaneceu calado, sobretudo os parlamentares oposicionistas, pois já nem falo da famigerada 'base alugada' que se prepara para golpear mais uma vez a Constituição no caso da vergonhosa e criminosa maquiagem da LDO, que significa atirar no lixo a lei de responsabilidade fiscal. Neste caso supõem-se que no futuro imediato novas obras que tanto precisa o Brasil e os brasileiros serão realizadas não no Brasil, mas em Cuba e outras ditaduras comunistas ditas bolivarianas.
Vêm à tona, igualmente, as viagens de Lula como garoto-propaganda de empreiteiras como a Odebrecht. O fato não só foi admitido pelo presidente dessa empresa, Marcelo Odebrecht, mas ele próprio escreveu um artigo na Folha de S. Paulo, edição de 7 de abril de 2013, intitulado "Viaje mais, presidente", embora Lula já estivesse na condição do ex-presidente. Nesse escrito, Marcelo Odebrecht é incisivo, sente-se à vontade para defender Lula como garoto-propaganda de sua empresa no exterior, revelando sem qualquer pejo a proximidade e a intimidade que desfruta com Lula. 
Dito isto, conclui-se que já existe no Brasil, a exemplo da Venezuela, a classe dos "boliburgueses", neologismo criado na Venezuela para designar os poderosos empresários bolivarianos, formado por duas palavras: burguês e bolivariano. São eles, lá como aqui, os principais sustentáculos do projeto comunista do Foro de São Paulo. Transcrevo na íntegra o artigo do Marcelo Odebrecht. Leiam:
VIAJE MAIS, PRESIDENTE
Minha tendência natural perante assuntos que despertam polêmicas, como as reportagens e os artigos publicados nas últimas semanas sobre viagens do ex-presidente Lula, é esperar a poeira baixar.
Dessa vez, resolvi agir de modo diferente porque entendo que está em jogo o interesse do Brasil e o legado que queremos deixar para as futuras gerações.
As matérias, em sua maioria em tom de denúncia, procuraram associar as viagens a propósitos escusos de empresas brasileiras que as patrocinaram, dentre elas a Odebrecht.
A Odebrecht foi, sim, uma das patrocinadoras da ida do ex-presidente Lula a alguns dos países citados. E o fizemos de modo transparente, por interesse legítimo e por reconhecer nele uma liderança incontestável, capaz de influenciar a favor do Brasil e, consequentemente, das empresas brasileiras onde quer que estejam.
O ex-presidente Lula tem feito o que presidentes e ex-presidentes dos grandes países do hemisfério Norte fazem, com naturalidade, quando apoiam suas empresas nacionais na busca de maior participação no comércio internacional. Ou não seria papel de nossos governantes vender minérios, bens e serviços que gerem riquezas para o país?
Nos últimos meses, o Brasil recebeu visitas de reis, presidentes e ministros, e todos trouxeram em suas comitivas empresários aos quais deram apoio na busca de negócios.
Ocorre que lá fora essas ações são tidas como corretas e até necessárias. Trazem ganhos econômicos legítimos para as empresas e seus países de origem e servem para a implementação da geopolítica de governos que têm visão de futuro, como o da China, por exemplo, que através de suas empresas, procuram, cada vez mais, ocupar espaços estratégicos além fronteiras.
Infelizmente, aqui o questionamento existe, talvez por desinformação. Permitam-me citar alguns números. A receita da Odebrecht com exportação e operações em outros países, no ano de 2012, foi de US$ 9,5 bilhões e nossa carteira de contratos de engenharia e construção no exterior soma US$ 22 bilhões.
Para atender a esses compromissos, mobilizamos 2.891 empresas brasileiras fornecedoras de bens e serviços. No conjunto, elas exportaram cerca de 60 mil itens. Dessas, 1.955 são pequenas empresas e, no total, geraram 286 mil empregos em nosso país. É uma enorme cadeia de empresas e pessoas que se beneficia de nossa atuação em outros países e, obviamente, se beneficia também do apoio governamental a essa atuação. Esse apoio se dá, dentre outras formas, com os financiamentos do BNDES para exportação que, no caso da Odebrecht, é bom que se frise, representam 18% da receita fora do Brasil.
Estamos em 22 países, na grande maioria deles há mais de 20 anos, e exportamos para outros 70. Como ex-presidente, Lula visitou sete, e esperamos que ele e outros governantes visitem muitos mais.
Esses números falam por si, mas decidi me manifestar também porque não quero que disso fiquem sentimentos de covardia ou culpa para as pessoas que trabalham em nossa organização.
Quero minhas filhas e os familiares de nossos integrantes de cabeça erguida, orgulhosos do que nós e outras empresas brasileiras temos feito mundo afora, construindo a Marca Brasil para além do samba e do futebol, ao mesmo tempo em que contribuímos para a prosperidade econômica e justiça social nos países e comunidades onde atuamos.
A inserção internacional nos tornou um país socialmente mais evoluído e comercialmente mais competitivo porque gerou divisas, criou empregos, permitiu trazer novas tecnologias e estimulou a inovação.
O tratamento que está sendo dado por muitos às viagens do ex-presidente Lula é míope e reforça entre nós uma cultura de desconfiança.
Caminhar na construção de uma sociedade de confiança, fundada no respeito entre empresas, entre estas e o poder público e entre o poder público e a sociedade será muito bom para todos nós.
MARCELO ODEBRECHT, 44, engenheiro civil, é presidente da Odebrecht S.A., empresa holding da Organização Odebrecht
CONCLUINDO
Quem leu o artigo acima constata que Marcelo Odebrech conclui com a seguinte afirmação: "Caminhar na construção de uma sociedade de confiança, fundada no respeito entre empresas, entre estas e o poder público e entre o poder público e a sociedade será muito bom para todos nós."
Sim. Eu e todos os brasileiros concordamos com a afirmação. Entretanto, não são os valores morais e éticos destacados por Odebrecht que parecem nortear as relações entre os empresários e o governo do PT. Que o diga o deletério e escandaloso caso do petrolão.







quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Sugestões para presente de final de ano, "Vista direita".

Femininas
ReacionárioComunismo matando
Liberdades individuaisMais liberdade menos estado
Almoço GrátisMais Mises menos Marx
Margaret Thatcher
Masculina
Be NiceComunismo matando

Ditadura de esquerdaEstado pare de me roubar
ReacionárioMargaret Thatcher
Aqui para comprar

Monopólio da cidadania (FLAVIO QUINTELA )

O PT sempre deixou claro em seus documentos e congressos que tinha como objetivo a hegemonia,
e isso significa massacrar toda e qualquer oposição, mesmo a de ideias.

A esquerda sempre teve um cacoete muito grave: o de se enxergar como detentora do monopólio das virtudes. Os pensadores e filósofos que construíram o socialismo e suas vertentes o fizeram de suas casas amplas e aristocráticas, amparados pela riqueza de suas famílias. O mundo dos pobres e dos desfavorecidos nunca lhes foi nada além de um mundo imaginado, de uma realidade extremamente distante, razão pela qual suas soluções para os problemas de desigualdade social sempre geraram cada vez mais pobreza em todos os lugares onde foram implementadas.
Mas, a despeito do fracasso prático dessas soluções e ideias, o simples fato de declararem uma preocupação para com os mais pobres parece ser mais que suficiente para inflar o ego de grande parte dos militantes de esquerda. Aqui no Brasil o fenômeno é facilmente identificável entre os membros do partido governista, o PT, desde o seu surgimento até os dias de hoje. Sua fundação foi auto-aclamada como a de uma agremiação até então jamais vista, composta de “salvadores da pátria”, gente que iria injetar uma dose cavalar de ética e honestidade na política brasileira. Muitos que participaram desse início dificilmente poderiam ser considerados representantes dos trabalhadores que se propunham defender; os que o poderiam fazer com alguma legitimidade, caso do próprio Lula, se transformaram, durante os muitos anos no poder, em exemplos máximos da nova aristocracia brasileira, vivendo um estilo de vida que nem os homens mais bilionários do planeta costumam viver. Cruzam o país em jatos particulares, bebem garrafas de vinho mais caras que um automóvel, e continuam dizendo que são do povo, e contra a elite.
Do alto de sua pseudo-humildade megalômana acusam todos os que não concordam com suas posturas, ideias e ações de serem contra os pobres, transformando-os em bodes expiatórios da nação. Sim, todos aqueles que não querem o governo do PT e que estão se manifestando contra ele nas ruas estão sendo difamados e caluniados pela liderança petista. Manifestantes que marcam suas passeatas no final de semana, pois não podem se dar ao luxo de perder um dia de trabalho, que não vandalizam o patrimônio público e nem o privado, que não colocam máscaras para esconder seus rostos, que não colocam fogo em pneus para bloquear estradas, esses são chamados de golpistas, de antidemocráticos, de elite branca, de burguesia inconformada. A diferença entre o discurso e a realidade é tão gritante que chega a ser ofensiva à inteligência. Quando o MST invade os gramados de Brasília e agride policiais, a presidente da república os chama para dialogar. Quando milhares de pessoas tomam pacificamente as avenidas de São Paulo num sábado à tarde, o partido da presidente da república os chama de golpistas, fascistas e reacionários.
O que nos resta? A quem não faz parte das minorias agraciadas pelo PT foi reservada uma categoria diferente: a de cidadão de segunda classe. Os que não se qualificam para nenhuma bolsa, para nenhuma ajuda governamental, que não se beneficiam por conta de seus antepassados negros ou indígenas, que não são filiados ao partido, que não têm cargos comissionados na máquina estatal petista, esses todos, que compõem a maioria dos brasileiros, não podem sequer exercer seu direito de expressão, pois qualquer opinião ou ação contra o governo é rapidamente classificada como quase criminosa, como um atentado à democracia. Não que isso seja algo espantoso – o PT sempre deixou claro em seus documentos e congressos que tinha como objetivo a hegemonia, e isso significa massacrar toda e qualquer oposição, mesmo a de ideias. O próprio Lula já comemorou em público a ausência de candidatos de direita nas eleições presidenciais, como se isso fosse a coisa mais saudável do mundo. Pluralidade não é uma palavra muito querida por ele e seus companheiros de partido, a não ser quando aplicada a reais, dólares ou euros.
Já passou de hora de desmascarar esses “homens do povo”. É isso que nos resta, expor suas contradições, sua hipocrisia e suas mentiras. Eles têm o poder do estado e do dinheiro farto, mas não têm ao seu lado a verdade. Enquanto houver espaços a ocupar onde se possa falar a verdade, ela acordará pessoas e libertará mentes. Assim eu espero.

Publicado no jornal Correio Popular, de Campinas, São Paulo.
Flavio Quintela é escritor e tradutor de obras sobre política e filosofia, e autor do livro “Mentiram (e muito) para mim”.