segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Imprensa Golpista 13 – Cobertura do “Ato Contra a Direita”


Ontem, dia 13 de Novembro, a CUT – entidade que recebe dinheiro do imposto sindical -, o MTST – organização que invade prédios alheios, recebe dinheiro do governo federal e tem prioridade em programas da prefeitura de São Paulo – e o Juntos! – organização estudantil comunista – organizaram o “Ato Contra a Direita , Pelos Direitos”.
Nada mais “de trabalhador” do que uma manifestação às 17h no meio da semana. E, claro, houve cobertura isenta e imparcial dos veículos de mídia. Mas, diferentemente do que foi feito com a passeata do dia 1º, os jornalistas não entrevistaram nenhum participante do ato e não localizaram nenhuma faixa com mensagem ou apologia a ditaduras. Só coletaram as citações dos organizadores e não questionaram, em momento algum, as opiniões deles sobre a passeata anti-PT realizada no começo do mês. Cabe perguntar: os jornalistas presentes ao ato de veículos como Folha, Globo e Estadão ao menos portavam identificação de suas empresas ou não o faziam por medo de agressões? Ou será que só acompanharam o “protesto anti-protesto” de cima dos carros de som, longe dos militantes partidários?
Distribuído no protesto e ignorado pelos jornalistas
Distribuído no protesto e ignorado pelos jornalistas
O Estadão  noticiou que o ato foi organizado pela CUT e pelo MTST e que teve participação de 7 mil pessoas, de acordo com a contagem da PM-SP. Citou falas de Guilherme Boulos, líder do grupo que invade propriedade privada alheia, e de Vagner Freitas, presidente do grupo sindical. Por algum motivo o jornalista não viu bandeiras do PCB, partido que ostenta o símbolo do regime soviético que foi responsável pela morte de mais de 40 milhões de cidadãos, ou bandeiras com o rosto do psicopata Che Guevara, responsável por milhares de mortes por causa da ditadura comunista em Cuba:
Imagem icônica do assassino Che Guevara, um dos responsáveis pela ditadura mais longa das Américas
Imagem icônica do assassino Che Guevara, um dos responsáveis pela ditadura mais longa das Américas
Bandeiras com o símbolo do PCB, partido que defende a ditadura do proletariado
Bandeiras com o símbolo do PCB, partido que defende a ditadura do proletariado
Nenhum dos organizadores foi questionado sobre a presença de símbolos de regimes nefastos ou se apoiava ações de censura a imprensa, prisão de inimigos políticos e outros pontos comuns a todos os regimes comunistas.
O jornalista do Estadão ainda descreveu um acontecimento do ato para reforçar a ideia de que os organizadores combatiam as “declarações preconceituosas contra nordestinos”, dita pelo líder do MTST:
Paulo Boulos diz que a manifestação anti-PT foi preconceituosa, o jornalista não questiona e ainda reforça
Guilherme Boulos diz que a manifestação anti-PT foi preconceituosa, o jornalista não questiona e ainda reforça
No G1, a reportagem também só entrevistou os que tiveram participação ativa, incluindo a ex-candidata a presidência Luciana Genro (PSOL).
Luciana Genro (PSOL), discursando no Ato Contra a Direita. Será que ela defende ditaduras?
Luciana Genro (PSOL), discursando no Ato Contra a Direita. Será que ela defende ditaduras?
Por algum motivo desconhecido Luciana Genro não foi questionada sobre se defendia ditaduras
Por algum motivo desconhecido, Luciana Genro não foi questionada se defendia ditaduras
Para coroar a reportagem, o jornalista encerra com uma menção ao cantor Lobão:
Ainda bem que o jornalista lembrou disso
Ainda bem que o jornalista lembrou disso
reportagem do Terra começa falando que a passeata anti-PT foi pró-intervenção-militar, como se os organizadores tivessem isso como pauta oficial, algo que foi completamente desmascarado no post que fizemos mostrando o viés dos jornalistas que cobriram tal evento. Esta, assim como todas as outroa reportagens, coloca apenas falas dos organizadores, principalmente as de Guilherme Boulos:
Candidato forte ao prêmio DCEzão
Boa caracterização dos participantes da passeata anti-Dilma. Ainda bem que a jornalista não questionou essas afirmações.
Para finalizar, na Folha de São Paulo, a reportagem cita que o ato de ontem foi uma resposta à passeata anti-Dilma do dia 1º. Mas, para não deixar passar em branco, citam que tal manifestação pediu intervenção militar:
Jornalistas dizem que a passeata anti-Dilma pedia por intervenção militar, o que foi desmentido por nós
Jornalistas dizem que a passeata anti-Dilma pedia por intervenção militar, o que foi desmentido por todos
Nenhuma reportagem expôs os símbolos comunistas levados pelos manifestantes, ou seja, de pessoas que defendem para o Brasil um regime que, onde implantado, levou a ditaduras e genocídio.
Diferentemente da outra cobertura, não houve entrevista com participantes comuns e a ninguém, nem mesmo aos organizadores, se perguntou se concordavam com as ditaduras cubana, venezuelana, soviética, chinesa e tantas louvadas pelas bandeiras comunistas.
Também não se comentou que era um protesto a favor do governo, uniformizado, organizado epatrocinado por entidades que recebem dinheiro de impostos.
Todos que mencionaram a passeata anti-Dilma reforçaram a caricatura mentirosa da manifestação, muitas vezes flertando com o crime como ao dar espaço aos relatos de Boulos e Luciana Genro quando disseram que aquela pregava o assassinato de todas as minorias no Brasil.
É a isso que chamam de mídia golpista? E mesmo assim querem implantar por aqui uma “Ley de Medios”, para que sejam ainda mais partidários do governo?

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