terça-feira, 19 de agosto de 2014

A era dos direitos: geração “mimimi” acha que basta bater pé no chão para ganhar tudo de graça (RC)

O absurdo: agora temos o "direito" de vencer, não mais o direito de tentar vencer, como sempre foi o caso.
O absurdo: agora temos o “direito” de vencer, não mais o direito de tentar vencer, como sempre foi o caso.
“Segundo Marx, para acabar com os males do mundo, bastava distribuir; foi fatal; os socialistas nunca mais entenderam a escassez.” (Roberto Campos)
Vivemos na era dos direitos. Não aqueles de caráter negativo como dizia Isaiah Berlin, separando a liberdade de não ser agredido daquela de ter algum privilégio. Ou seja, deveríamos ter o direito de não ter nossa propriedade saqueada, mas não o “direito” a uma casa e um carro, pois isso implicaria jogar o dever de pagar por eles a terceiros. Infelizmente, é o segundo tipo de “direito” que todos defendem atualmente.
A esquerda, então, nem se fala! Tudo que faz é prometer “almoço grátis”, como se recursos e riquezas caíssem dos céus ou brotassem do solo. Só sabem demandar mais e mais “direitos”, sempre focando nas desigualdades materiais e ignorando que José, para ficar rico, não teve de deixar João mais pobre, pois economia não é jogo de soma zero.
O melhor ícone desse tipo de mentalidade tosca é Guilherme Boulos, o líder do MTST, o braço urbano do MST, que invade propriedades privadas para exigir seus “direitos”, tais como tarifas de telefonia mais baixas. Só falta iniciar uma revolução pelo “direito” de ter um iPad de última geração, tudo em nome da igualdade.
Seguindo a mesma linha, Bernardo Pilotto, candidato do PSOL ao Governo do Paraná,defendeu em entrevista que o turismo não pode ser um “privilégio”, e deve ser um “direito” de todos. ”Hoje o turismo é visto como uma área que alguém vai lucrar em cima, então são grandes redes hoteleira, enfim, grandes estruturas que têm o único objetivo de lucrar com aquilo que deveria ser nosso direito, que é acessar a história ou mesmo conhecer outra cidade”, explicou.
O companheiro gostaria de visitar Ouro Preto para conhecer melhor a história local e a vida de Tiradentes, mas não tem os recursos necessários? Não tem problema: o estado existe para isso! A grande ficção pela qual todos vão viver à custa de todos, como dizia Bastiat.
Esqueça essa coisa de responsabilidade individual, de mérito, de esforço pessoal, de cada um batalhar pelo seu destino: isso é coisa do passado, algo ultrapassado. Todos agora têm “direito” a uma vida digna, a moradia, transporte, viagens culturais, lazer, tecnologia, tudo garantido pelo deus laico da modernidade, o estado.
É mesmo uma geração “mimimi” que age feito criança mimada, daquele tipo que, sem se dar conta do quanto o papai e a mamãe precisam ralar para sustentá-la, joga-se no chão do shopping e faz birra porque quer o brinquedo novo, porque tem o “direito” de ter o brinquedo novo. O esquerdista é mesmo um ser infantil…

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