quinta-feira, 26 de março de 2015

O Comunismo defendido por um secundarista em um trabalho escolar (Carlos I. S. Azambuja)



O comunismo nasceu, praticamente, da cabeça de um homem chamado Karl Marx, um alemão que, em 1841, com 25 anos, formou-se em Filosofia na Universidade de Berlim.

Era, então, um admirador das idéias de outro alemão, Hegel, que defendia que a cada idéia sempre se antepõe outra nova idéia, resultando da confrontação dessas duas idéias, outra, à qual deu o nome de SÍNTESE. Hegel chamou a primeira idéia de TESE, a idéia nova de ANTÍTESE, e a idéia resultante do confronto das duas, de SÍNTESE, como já dissemos.
Hegel, que não era materialista, acreditava em Deus e no espírito.

Marx, aproveitando o raciocínio de Hegel, substituiu espíritopor matéria e Deus pelo homem. Marx, portanto, não inventou nada.

É por isso que se diz que os comunistas são materialistas e ateus. Isso é verdade, pois não acreditam no espírito e nem em Deus. Consideram o homem como o centro do Universo.

Ao juntar a teoria de Hegel sobre tese, antítese e síntese com a de matéria e homem, Marx fez surgir o Materialismo Dialético.Dialética é a arte de se discutir, e sempre que se discute há um confronto de idéias, surgindo outras idéias, como dizia Hegel.

O primeiro grande erro de Marx, que serviu de base a todo o seu raciocínio, foi achar que Deus e o espírito não existem.

Depois disso, Marx desenvolveu outra teoria, que chamou deMaterialismo Histórico, dizendo que a História acontece devido aos interesses materiais  das pessoas. Ou seja, devido aos interesses pelas coisas.

Isso também não é verdade, porque a História já mostrou que outros motivos influenciam as pessoas e até já houve guerras por interesses religiosos, morais, éticos e políticos.

Marx, prosseguindo em suas elocrubações, inventou a Teoria da Mais-Valia, dizendo que todo patrão é ladrão e que o trabalhador ganha menos do que o valor das coisas que fabrica.

Não entendemos bem em que se baseou Marx para afirmar isso, pois é muito difícil a gente dizer quanto vale o trabalho de uma pessoa. Imaginem, numa fábrica de brinquedos, a gente calcular quando vale, certo, certinho, o trabalho de quem inventa uma boneca, de quem desenha o figurino das roupinhas, de quem faz a boneca, pinta a boneca e vende a boneca nas lojas.

Também não entendemos como Marx calculou tudo isso, já que nunca trabalhou e sempre foi sustentado por um amigo rico, Engels.
Uma prova de que ele não trabalhava é o
 Manifesto Comunista, no qual ele fala na segunda pessoa do plural: “trabalhadores de todos os países, uni-vos”. Se ele trabalhasse teria dito: ”unamo-nos’.

Entretanto, em 1917, na Rússia, as idéias de Marx foram consideradas perfeitas, o que facilitou a um grupo de revolucionários derrubar o Imperador, que lá se chamava Czar, aproveitando que o povo não gostava dele.

Naquela época o povo russo era muito atrasado e aceitou essas idéias, julgando que elas iriam melhorar sua vida, pois os revolucionários só prendiam os patrões e prometiam que o povão iria governar a Rússia.
Logo, logo, no entanto, o povo sentiu que havia sido enganado, pois os revolucionários é que passaram a governar em nome do povo.

Depois, os que fizeram a revolução foram sendo mortos uns pelos outros, para ver quem ficava como chefe, e sobraram Lenin, depois Stalin (que matou mais de 10 milhões de patrícios seus), Kruschev, Brejnev, Andropov, Chernenko e, finalmente, Gorbachev, que foi o último líder do Partido Comunista e o último presidente da União Soviética, que deixou de existir no Natal de 1991 por decisão de Boris Yeltsin.

Lá nunca houve eleição direta. Todos eles eram eleitos por um grupinho, do qual faziam parte os que se diziam representantes do único partido que existia lá, o Partido Comunista, que Boris Yeltsin, presidente da Rússia, colocou fora da lei em 1991, tão logo Gorbachev deixou o Poder. Somente 10% do povo russo fazia parte do Partido Comunista. Os demais não tinham partido nenhum.

Ah! Ia esquecendo! Lá também não existia a propriedade privada. Tudo pertencia ao Estado e ninguém era dono de nada.

Tem gente que pensa que isso é muito bom, mas não é. Tanto não é que o Estado gasta milhões de rublos para manter a polícia secreta que controla o povão. De onde vem esse dinheiro, se lá o patrão é só um – o Estado? Vem da mais-valia de que falava Marx, que agora fica toda para o Estado.
Lá, o povo é explorado por um único patrão.

Também se lá é tudo bom, por que em Berlim fizeram um muro para as pessoas não saírem?

Quanto algum escritor ou cientista critica o governo, é mandado para a Sibéria, o que aconteceu com Shakarov e seus colegas cientistas. E aqui no Brasil ninguém reclamou...

Infelizmente sabemos que existe muita gente que acredita que o comunismo é muito bom e que lá a vida do povo é boa, pois todo mundo tem emprego. Porém, sabemos que tudo isso é uma mentira. Somente os comunistas, minoria que não larga o Poder, vivem bem. Lá pode haver empregos, mas não há liberdade.

Professora, eu gostaria de ter podido defender o comunismo, porém não aceito defender aquilo em que não acredito. Prefiro tirar nota zero e ficar com a Verdade, com as idéias que meu avô, meu pai e minha mãe sempre me ensinaram, com o espírito e com Deus.

Nenhum comentário:

Postar um comentário