quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

O que seria do mundo sem os Estados Unidos da América? (RC)


Finalmente vi o documentário “America: Imagine the World without Her”, de Dinesh D’Souza, que alguns amigos tinham recomendado com bastante determinação. Faço o mesmo aqui: é simplesmente imperdível! Todos aqueles que apreciam o que a ideia por trás da criação dos Estados Unidos da América representa devem ver o filme, para saber o que está em jogo e que tipo de inimigo enfrentamos.
Dinesh, que é imigrante indiano naturalizado americano, é autor também de uma ótima biografia de Ronald Reagan, em cujo governo trabalhou, e de um outro documentário recente que virou um grande sucesso, contra Obama. Sua postura calma de acadêmico focado nos argumentos, de quem escuta realmente o outro lado para só depois contra-argumentar, desconcerta seus oponentes.
Ele começa apresentando as principais acusações feitas contra a América: 1) tomou a terra dos nativos e os exterminou; 2) roubou metade do México; 3) criou uma subclasse de negros; 4) explorou a riqueza do resto do mundo; 5) o seu regime capitalista representa igualmente a exploração dos pobres. Uma a uma, ele apresenta tais acusações com base em seus expoentes famosos, dando espaço para que construam seus casos contra os Estados Unidos.
Em seguida, com tranquilidade, aborda os fatos e usa argumentos lógicos e racionais para refutar cada uma das acusações. Segundo Dinesh, a narrativa inventada por algumas pessoas que odeiam o que a América representa, como Noam Chomsky, Michael Moore ou o historiador Howard Zinn, coloca os Estados Unidos como o grande vilão do mundo, tentando incutir culpa em seu povo.
A visão marxista de luta de classes é transportada para todos os casos, pintando os americanos como os opressores. Mas como Dinesh demonstra, é justamente o contrário: os Estados Unidos têm sido o farol da liberdade no mundo, representam uma ideia diferenciada, de igualdade de todos perante as leis, de meritocracia, de responsabilidade individual, de liberdade. A “lei da conquista” sempre foi a vigente no mundo; o que a América trouxe de diferente foi a lei da troca voluntária, do livre comércio, da escolha individual.
Figuras como George Washington, Abraham Lincoln e Reagan são usadas para resgatar o que a América tem de mais valioso. As análises de fora, de um aristocrata francês, também são expostas para deixar evidente o contraste entre Estados Unidos e Europa do século XIX. Tocqueville ficou impressionado com as associações voluntárias do povo americano, de como dependiam menos do governo, de como demonstravam maior iniciativa própria, empreendedorismo e também caridade, fruto em boa parte da religião.
Falar em “imperialismo estadunidense” é uma piada de mau gosto, quando lembramos que os americanos compraram territórios como Alaska e Louisiana, e devolveram para os alemães e japoneses seus países com democracias estabelecidas, após derrotá-los em uma guerra que só entraram para se defender. No Iraque, gastaram bilhões de dólares, e depois da vitória deixaram seu petróleo ser explorado pelos próprios iraquianos.
A guerra de independência, segundo Dinesh, foi uma guerra para criar a América. A guerra civil foi uma guerra para preservar a América unida. A Segunda Guerra foi uma guerra para proteger a América. Agora, diz ele, é hora de os americanos lutarem para restaurar a América, pois ela se encontra ameaçada por inimigos internos, por “intelectuais” que desprezam seus valores e tudo aquilo que a tornou excepcional.
O que seria do mundo sem os Estados Unidos da América? Um lugar pior, sem dúvida, com menos prosperidade e menos liberdade. God bless America!

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