terça-feira, 21 de outubro de 2014

CRÔNICA ESCANDALOSA DE UM MENTIROSO: SOCIÓLOGO EX-PETISTA REVELA A ESTATURA MORAL E ÉTICA DE LULA.(AA)

O texto que segue é de autoria do sociólogo e escritor César Benjamin (*) um ex-petista que hoje deve estar no PSOL. Foi publicado na Folha de S. Paulo na edição de 27 de novembro de 2009. O artigo tem por título Os Filhos do Brasil. 
Depois de ver o Lula deitando falação por aí, abrindo aquela sua boca podre de onde emergem perdigotos carregados de mentiras edulcorados pelo deletério odor fétido da cachaça, vale a pena reproduzir o artigo em pauta, pois seu autor, um dos fundadores do PT, é insuspeito. 
A partir desta revelação de César Benjamin, dá para ter uma ideia da estatura moral e ética de Lula e, de resto, de todos os petistas, haja vista que Lula é o líder máximo desse bando de psicopatas e histéricos que degradam o Brasil. Portanto, eles, e muito menos o Lula, não têm um pingo de moral para atacar o candidato Aécio Neves. Nem escovando os dentes. Leiam: 
O sociólogo César Benjamin e Lula
(...)
São Paulo, 1994. Eu estava na casa que servia para a produção dos programas de televisão da campanha de Lula. Com o Plano Real, Fernando Henrique passara à frente, dificultando e confundindo a nossa campanha.
Nesse contexto, deixei trabalho e família no Rio e me instalei na produtora de TV, dormindo em um sofá, para tentar ajudar. Lá pelas tantas, recebi um presente de grego: um grupo de apoiadores trouxe dos Estados Unidos um renomado marqueteiro, cujo nome esqueci. Lula gravava os programas, mais ou menos, duas vezes por semana, de modo que convivi com o americano durante alguns dias sem que ele houvesse ainda visto o candidato.
Dizia-me da importância do primeiro encontro, em que tentaria formatar a psicologia de Lula, saber o que lhe passava na alma, quem era ele, conhecer suas opiniões sobre o Brasil e o momento da campanha, para então propor uma estratégia. Para mim, nada disso fazia sentido, mas eu não queria tratá-lo mal. O primeiro encontro foi no refeitório, durante um almoço.
Na mesa, estávamos eu, o americano ao meu lado, Lula e o publicitário Paulo de Tarso em frente e, nas cabeceiras, Espinoza (segurança de Lula) e outro publicitário brasileiro que trabalhava conosco, cujo nome também esqueci. Lula puxou conversa: "Você esteve preso, não é Cesinha?" "Estive." "Quanto tempo?" "Alguns anos...", desconversei (raramente falo nesse assunto). Lula continuou: "Eu não aguentaria. Não vivo sem boceta".
Para comprovar essa afirmação, passou a narrar com fluência como havia tentado subjugar outro preso nos 30 dias em que ficara detido. Chamava-o de "menino do MEP", em referência a uma organização de esquerda que já deixou de existir. Ficara surpreso com a resistência do "menino", que frustrara a investida com cotoveladas e socos.
Foi um dos momentos mais kafkianos que vivi. Enquanto ouvia a narrativa do nosso candidato, eu relembrava as vezes em que poderia ter sido, digamos assim, o "menino do MEP" nas mãos de criminosos comuns considerados perigosos, condenados a penas longas, que, não obstante essas condições, sempre me respeitaram.
O marqueteiro americano me cutucava, impaciente, para que eu traduzisse o que Lula falava, dada a importância do primeiro encontro. Eu não sabia o que fazer. Não podia lhe dizer o que estava ouvindo. Depois do almoço, desconversei: Lula só havia dito generalidades sem importância. O americano achou que eu estava boicotando o seu trabalho. Ficou bravo e, felizmente, desapareceu. 

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