O
que é o fascismo, afinal? Trata-se de uma doutrina que prega a
concentração do poder político na mão de um partido ou de uma aliança –
exatamente como todos os grupos de esquerda fizeram ou tentaram fazer na
História.
Uma das principais estratégias do revolucionário padrão está resumida na máxima atribuída ao ditador socialista Vladimir Lenin: “Xingue-os do que você é, acuse-os do que vocês faz.” Exemplo cruel – para nós, brasileiros – é o outrora autoproclamado “partido da ética” liderando esquemas de corrupção que fazem seus antecessores parecerem ladrões de galinhas. Mas, é claro, sem perder a pose de paladino da justiça.
Na
tarde de 26 de janeiro de 2016, na Assembleia Legislativa do Rio Grande
do Sul, tivemos mais uma prova disso. A audiência pública, convocada
por deputados estaduais, com a presença do congressista Jair Bolsonaro e
de intelectuais de respeito como Percival Puggina, foi interrompida por
gritos de guerra de duas dúzias de pessoas identificadas com partidos e
grupos de esquerda (UJS [braço infanto-juvenil do PCdoB], PSOL, UNE,
UBES et caterva). Na sessão, aberta à assistência e participação de quem o quisesse, bradavam sem parar: “Fascistas não passarão!”
Pois,
quem são os fascistas, o que é o fascismo, afinal? Trata-se de uma
doutrina que prega a concentração do poder político na mão de um partido
ou de uma aliança – exatamente como todos os grupos de esquerda fizeram
ou tentaram fazer na História; algo como o que se tentou fazer aqui,
através da corrupção, com o Mensalão. O fascismo pressupõe a
concentração do poder econômico nas mãos de poucos megaempresários, em
conluio com o governo – algo como o que ocorreu no Petrolão. O fascismo
exige o controle estatal da vida privada – impossível não lembrar da lei
federal que pretende regular como os pais devem educar seus filhos, ou
do Marco Civil da Internet.
O
fascismo é contrário às ideias de liberdade econômica, civil e
individual, defendidas ontem no evento no parlamento gaúcho. Através de
suas massas de manobra, usa de força e truculência para silenciar seus
adversários. Na Itália ou no Brasil, ontem e hoje, o fascista não
dialoga; mete o pé na porta e impossibilita qualquer ação que lhe
desagrade. Foi precisamente isso que fizeram os militantes profissionais
que ontem interromperam o debate, recusaram-se a dialogar e provocaram a
plateia à exaustão. Na boca, gritos ensaiados e agressivos; no bolso,
as palavras de Lenin.
Desculpe eu nao acompanhar a politica nacional, para mim virou palhaçada e eu estou fora do Pais, mas a imagem sobre espectro dos formatos de governo eu amei. Vc é o autor? Posso replicar?
ResponderExcluirDesculpe incomodar, mas percebi que vc enquadra regimes fascistas como de esquerda. Por definição os regimes fascistas (tendo o nazismo e o fascismo italiano como os mais conhecidos) se enquadram em extrema direita, e como vc bem disse, o comunismo se enquadra na extrema esquerda. Entendi o que você quis dizer e achei bastante criativo. Só acho que vc deveria rever seus conceitos de direita e esquerda :)
ResponderExcluirRafael Cabral, recomendo a obra o Diabo na História, lá você entenderá que fascismo, nazismo e comunismo derivam da mesma corrente ideológica e se baseiam quase que plenamente no manifesto comunista de 1848
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